Acute effects of passive static stretching on the vastus lateralis muscle architecture of healthy young men
Efeitos agudos do alongamento estático passivo sobre a arquitetura muscular do vasto lateral de jovens saudáveis
Rev. bras. cineantropom. desempenho hum; 19 (5), 2017
Publication year: 2017
Abstract The aim of the study was to investigate the acute effects of passive static stretching (PSS) on the fascicle length (FL) and fascicle angle (FA) of the vastus lateralis muscle (VL) in two different joint positions. Twelve physically active men (26.9 ± 7.5 years, 178.6 ± 7.0 cm, and 82.5 ± 16.8 kg) were placed in the prone position for the acquisition of ultrasound images (US) of VL, registered with extended and totally flexed knee up to the heel contact with the gluteus, before and after a PSS routine comprised of three 30-s repetitions maintained in the maximal discomfort position as reported by the participant. Results of the paired t-test indicated an increase in FL (16.2%; p = 0.012) and reduction in FA (15.5%; p = 0.003) in pre vs. post stretching comparisons for the extended knee position. There was also a significant increase in FL (34%; p = 0.0001) and reduction in FA (25%; p = 0.0007) when compared the extended knee vs. flexed knee positions. There were no significant differences in muscle architecture variables for the flexed knee position. The results showed high and moderate correlation of FL and FA for the extended (r = -0.89 and r = -0.74) and flexed knee (r = -0.76 and r = -0.78) position, pre and post stretching, respectively. It was concluded that the static stretching acutely affects the vastus lateralis muscle architecture only in the extended knee position, but not in the flexed knee position.
Resumo O objetivo do estudo foi verificar os efeitos agudos do alongamento estático passivo (AEP) sobre o comprimento (CF) e ângulo do fascículo (AF) do músculo vasto lateral (VL) em duas diferentes posições articulares. Doze homens (26,9 ± 7,5 anos; 178,6 ± 7,0 cm; e 82,5 ± 16,8 kg), fisicamente ativos foram posicionados em decúbito ventral para aquisição de imagens de ultrassonografia (US) do VL, registradas com joelho estendido e totalmente flexionado, até o conato do calcanhar com o glúteo, antes e após uma rotina de AEP composta por três repetições de 30 s com manutenção da posição no limite de desconforto relatado pelo participante. O teste t de Student para amostras pareadas indicou aumento no CF (16,2%; p = 0,012) e redução no AF (15,5%; p = 0,003) nas comparações pré vs. após alongamento na posição com o joelho estendido. Também houve aumento significativo do CF (34%; p = 0,0001) e redução do AF (25%; p = 0,0007) na comparação entre as posições de joelho estendido vs. flexionado. Não foram encontradas diferenças significativas nas variáveis da arquitetura muscular investigadas na posição com o joelho flexionado. Os resultados apontaram para correlação alta e moderada do CF e AF com joelho estendido (r = -0,89 e r = -0,74) e joelho flexionado (r = -0,76 e r = -0,78), pré e após alongamento, respectivamente. Concluiu-se que o alongamento estático afeta de forma aguda a arquitetura muscular do vasto lateral apenas na posição de joelho estendido, mas não na posição com joelho flexionado.