Higher cardiorespiratory and muscular fitness in males could not be attributed to physical activity, sports practice or sedentary behavior in young people
Maior aptidão cardiorrespiratória e muscular em meninos não pode ser atribuída à atividade física, prática esportiva ou comportamento sedentário em jovens

Rev. bras. cineantropom. desempenho hum; 20 (1), 2018
Publication year: 2018

Abstract The purpose of the present study was to analyze if the association between sex with cardiorespiratory and muscular fitness is independent of physical activity, sports practice and sedentary behavior in young people. A cross-sectional study involving 729 participants aged 10 to 17 years. Physical activity, sports practice and sedentary behavior were assessed through a questionnaire.

Cardiorespiratory fitness was measured using 20m shuttle run test and were analyzed:

VO2max, number of laps and health-related criteria. Muscular fitness was assessed with 90o push-up test and number of repetition and health-related criteria was analyzed. Multiple linear regression was used to estimate β coeficients and Poisson regression estimated prevalence ratios (PR). Male sex was associated to higher cardiorespiratory fitness (VO2max β = 9.04 to 9.77, Laps PR=1.67 to 1.80, health-related criteria PR=2.03 to 2.09) and the same occurred with muscular fitness (repetitions PR=2.81 to 3.01, health-related criteria PR=1.91 to 2.09). Similarly, the stratification of the sample according to physical activity, sports practice and sedentary behavior did not change the associations between sex with cardiorespiratory (VO2max β=8.07 to 10.00, Laps PR=1.49 to 1.85, health-related criteria PR=1.64 to 2.27) and muscular fitness (repetitions PR=2.24 to 3.22, health-related criteria PR=1.76 to 2.06). These data suggest that higher cardiorespiratory and muscular fitness in males could not be attributed to physical activity, sports practice or sedentary behavior in young people.
Resumo O objetivo do presente estudo foi analisar se a associação entre o sexo e a aptidão cardiorrespiratória e muscular é independente da atividade física, prática esportiva e comportamento sedentário em jovens. Estudo transversal envolvendo 729 participantes com idade de 10 a 17 anos. A atividade física, prática esportiva e o comportamento sedentário foram analisados por meio de um questionário.

A aptidão cardiorrespiratória foi medida pelo teste de vai e vem de 20m e foram analisados:

VO2max, número de voltas e o critério de saúde. A aptidão muscular foi obtida pelo teste de flexão de cotovelos de 90º e foram analisados o número de repetições e o critério de saúde. A regressão linear múltipla foi utilizada para estimar os coeficientes β e a regressão de Poisson estimou a razão de prevalência (RP). O sexo masculino se associou com a maior aptidão cardiorrespiratória nas análises brutas e ajustadas (VO2max β = 9.04 a 9.77, voltas RP=1.67 a 1.80, critério de saúde RP=2.03 a 2.09) e o mesmo ocorreu com a aptidão muscular (repetições RP=2.81 a 3.01, critério de saúde RP=1.91 a 2.09). A estratificação da amostra de acordo com a atividade física, prática esportiva e comportamento sedentário não alterou as associações entre aptidão cardiorrespiratória (VO2max β=8.07 a 10.00, voltas RP=1.49 a 1.85, critério de saúde RP=1.64 a 2.27) e muscular (repetições RP=2.24 a 3.22, critério de saúde RP=1.76 a 2.06). Os resultados sugerem que a maior aptidão cardiorrespiratória e muscular em meninos não pode ser atribuída à atividade física, prática esportiva ou comportamento sedentário em jovens.

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