Rev. bras. geriatr. gerontol. (Online); 20 (3), 2017
Publication year: 2017
Abstract Objective:
to describe and compare the responses of elderly persons and professionals involved in permanent education programs in the state of São Paulo, Brazil, using the Intergenerational Exchanges Attitude Scale (IEAS), considering the variables living with children, for the elderly persons, and work with intergenerational groups or only with the elderly, for the professionals. Method:
The convenience sample consisted of 148 elderly persons and 52 professionals. The participants responded to the IEAS and a questionnaire to delineate their profile in terms of age, gender and educational level. Comparative analysis, using the Mann-Whitney test, weighted each factor of the IEAS and the averages by items and by factors. Results:
Compared to the professionals, the elderly had more negative perceptions of the attitudes of children towards the elderly (p<0.001) and more positive perceptions of the attitudes of the elderly towards children (p<0.001). Elderly persons who did not live with children had more negative perceptions of the interaction between children and the elderly than those who lived with children (p=0.003). Professionals working with intergenerational groups had more positive perceptions of the interaction between children and the elderly than professionals who worked only with older age groups (p=0.015). Conclusion:
Intergenerational activities can be an important mediator of attitudes regarding the interaction between children and the elderly, as well as a form of training and professional renewal for those who work or intend to work in intergenerational activities. AU
Resumo Objetivos:
descrever e comparar as respostas de idosos e de profissionais inseridos em programas de educação permanente localizados no estado de São Paulo, Brasil, utilizando a Escala de Atitudes em relação a Trocas Intergeracionais (EATI), considerando-se, nos idosos, a variável convivência com crianças e, nos profissionais, o trabalho com grupos intergeracionais ou só com idosos. Método:
a amostra de conveniência foi composta por 148 idosos e 52 profissionais. Os participantes responderam a EATI e a um questionário para delinear o perfil quanto à idade, sexo e grau de escolaridade. A análise comparativa, utilizando o teste de Mann-Whitney, ponderou cada fator da EATI e fez-se a ponderação das médias por itens e por fatores. Resultados:
em comparação com os profissionais, os idosos apresentaram de modo mais negativo Percepções sobre atitudes de crianças em relação a idosos (p<0,001) e expressaram mais positivamente Percepções sobre atitudes de idosos em relação às crianças (p<0,001). Os idosos que não conviviam com crianças apresentaram percepções mais negativas com relação a interação entre crianças e idosos do que os que tinham convivência (p=0,003). Os profissionais que trabalhavam com grupos intergeracionais apresentaram percepções mais positivas quanto à interação entre crianças e idosos do que os profissionais que trabalhavam apenas com grupos de idosos (p=0,015). Conclusão:
atividades intergeracionais podem ser importantes mediadores de atitudes quanto à interação entre crianças e idosos, assim como à formação e à atualização dos profissionais que atuam ou pretendem atuar em ações intergeracionais. AU