Knowledge and Compliance in Practices in Diagnosis and Treatment of Syphilis inMaternity Hospitals in Teresina - PI, Brazil
Conhecimento e conformidade quanto às práticas de diagnóstico e tratamento da sífilis em maternidades de Teresina - PI, Brasil

Rev. bras. ginecol. obstet; 39 (9), 2017
Publication year: 2017

Abstract Objective To assess the knowledge and compliance of health professionals regarding the diagnostic and treatment practices for syphilis in patients admitted for childbirth in public maternity hospitals in the city of Teresina, in the state of Piauí, Northeastern Brazil. Methods A cross-sectional study was performed in 2015 with obstetricians and nurses working in the public maternity hospitals in Teresina (n = 159) using a selfadministered questionnaire, with 5% of losses and 10% of refusals.

The study used 21 evaluation criteria:

13 of them were related to knowledge (5 on serological tests and 8 on treatment adequacy); 8 were related to practices (3 on diagnosis, 4 on treatment, and 1 on post-test counseling). The knowledge of and compliance to the practices was estimated as the proportion of health professionals' answers that were in agreement with Brazilian Ministry of Health protocols. Results The obstetricians were in agreement with twocriteria concerning the knowledge of serological tests, one for diagnostic practices, and one for treatment practice. Among nurses, no single match between actual procedures and guidelines was observed. Conclusions Low compliance with the protocols results in missed opportunities for the diagnosis and treatment of pregnant and postpartum women and their partners. Strategies for training and integrating the various professional groups, improved data recording on prenatal cards, and greater accountability of the hospital team in managing the women's partners are needed to overcome the barriers identified in the study and to interrupt the syphilis transmission chain.
Resumo Objetivo Avaliar o conhecimento e a conformidade em práticas de diagnóstico e tratamento no manejo da sífilis por ocasião da admissão para o parto entre os profissionais de saúde atuantes nas maternidades públicas de Teresina, Piauí, na Região Nordeste do Brasil. Métodos Realizou-se, em 2015, um estudo transversal com a população de médicos obstetras e enfermeiros atuantes nas maternidades públicas de Teresina (n = 159) por meio de formulários autoaplicáveis, tendo sido registradas 5% de perdas e 10% de recusas.

Foram utilizados 21 critérios de avaliação:

13 relacionados ao conhecimento (5 sobre exames sorológicos e 8 sobre adequação do tratamento) e 8 relacionados às práticas (3 sobre diagnóstico, 4 sobre tratamento, e 1 sobre aconselhamento pósteste). A conformidade dos conhecimentos e práticas foi estimada como a proporção de respostas dos profissionais em concordância com os protocolos do Ministério da Saúde brasileiro. Resultados Foi observada concordância em dois critérios de conhecimento sobre exames sorológicos, um relacionado às práticas diagnósticas, e um de prática de tratamento, entre os médicos. Entre os enfermeiros, nenhum critério avaliado apresentou concordância com os critérios padrão. Conclusões O perfil observado de baixa conformidade quanto aos critérios avaliados resulta em oportunidades perdidas de diagnóstico e tratamento das gestantes/ puérperas e de seus parceiros. Estratégias de capacitação e integração das diversas categorias profissionais, melhoria nos registros no cartão de pré-natal e maior responsabilização da equipe hospitalar no manejo do parceiro são necessárias para superar as barreiras encontradas e interromper a cadeia de transmissão da doença.

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