Rev. bras. ortop; 52 (4), 2017
Publication year: 2017
ABSTRACT OBJECTIVE:
The aim of this study was to evaluate the reconstruction of the medial patellofemoral ligament associated with the medial patellotibial ligament in skeletally immature patients. METHOD:
This is a case series study in patients with patellar instability with open physis. In total, seven patients were evaluated: four males and three females were operated using the proposed technique. Patients with open physis who had more than two episodes of recurring patellar dislocation were included. No patients underwent additional procedures. The distance from the anterior tibial tuberosity to the trochlea grove (TT-TG) was measured in all patients. On physical examination, the inverted J-sign, the apprehension sign, and the knee range of motion parameters were used in the pre- and post-operative period. In addition, the Kujala and Lysholm scores were applied before and 12 months after surgery. The results were analyzed with the Wilcoxon test. RESULTS:
The mean age of the patients was 11.28 in both genders. Comparing the data of the pre- and post-operative period, the inverted J-sign was present in six patients (85.7%) vs. absent in one (14.3%). The apprehension sign was absent in cases in the postoperative period; the range of motion was 117.85 ± 8.09 vs. 148.57 ± 3.77. The Kujala score was 42.57 ± 8.9 vs. 88.57 ± 5.09 and the Lysholm scores were classified as excellent or good in 28.6% and 71.4%, respectively. CONCLUSION:
The combined reconstruction of the medial patellofemoral ligament combined with the medial patellotibial ligament in skeletally immature patients with predisposing factors, presents satisfactory results without episodes of recurrence or residual subluxation; according to these preliminary results, it should be considered as a treatment option.
RESUMO OBJETIVO:
Avaliar a reconstrução do ligamento patelofemoral medial associado ao ligamento patelotibial medial em pacientes com esqueleto imaturo. MÉTODO:
Estudo de série de casos em pacientes com instabilidade da patela com fise aberta. Foram avaliados sete pacientes, quatro do sexo masculino e três do feminino, operados pela técnica proposta. Foram incluídos pacientes com esqueleto imaturo com luxação da patela acima de dois episódios com queixas de instabilidade. Nenhum paciente foi submetido a tratamento adicional. A distância da TA-GT (tuberosidade anterior da tíbia ao sulco da tróclea) foi medida em todos os pacientes. No exame físico, foram avaliados os sinais do J invertido, sinal da apreensão e amplitude de movimento, como parâmetros pré- e pós-operatórios de 12 meses, além dos escores de Kujala e Tegner Lysholm. Os resultados foram calculados pelo teste dos sinais de Wilcoxon. RESULTADOS:
A média de idade dos pacientes foi de 11,28 em ambos os gêneros. Na comparação dos dados do período pré- e pós-operatório, o sinal do J invertido estava presente em seis (85,7%) pacientes vs. um (14,3%) no pós-operatório. O sinal da apreensão estava ausente em 100% dos casos no pós-operatório. A amplitude de movimento foi de 117,85 ± 8,09 vs. 148,57 ± 3,77. O escore de Kujala foi de 42,57 ± 8,9 vs. 88,57 ± 5,09 e no escore de Lysholm foram classificados como excelentes ou bons 28,6% e 71,4% respectivamente. CONCLUSÃO:
A reconstrução do ligamento patelofemoral medial combinada com o ligamento patelotibial medial, em pacientes esqueleticamente imaturos na presença de fatores predisponentes, apresenta resultados satisfatórios, sem episódios de recidiva ou de subluxação residual, devendo ser considerada como uma opção de tratamento a partir destes resultados preliminares.