Outcome assessment in the treatment of rotator cuff tear: what is utilized in Brazil?
Avaliação dos desfechos no tratamento da rotura do manguito rotador: o que usamos no Brasil?
Rev. bras. ortop; 52 (5), 2017
Publication year: 2017
ABSTRACT This review evaluated the outcomes used in clinical studies involving rotator cuff tear published in the last decade in the two leading Brazilian orthopedic journals. A literature review was performed using the journals Revista Brasileira de Ortopedia and Acta Ortopédica Brasileira. It included all original clinical articles describing at least one outcome measured before or after any clinical or surgical intervention related to rotator cuff tear, published between 2006 and 2015. The authors evaluated range of motion, muscle strength, patient satisfaction, and tendon integrity and functional outcomes scores. There were 25 clinical studies published about rotator cuff in the two principal Brazilian orthopedic journals in the last decade, 20 case series (80%), one case-control (4%), and four cohorts (16%). Objective measures such as muscle strength, patient satisfaction, and evaluation of tendon integrity were little used. Range of motion measurements were performed in 52% of the articles. Evaluations of muscle strength and patient satisfaction were reported by 28% and 16% of the studies, respectively. Only 28% of the articles evaluated tendon integrity after surgery. Of these, 16% did so by magnetic resonance imaging and 12% by , ultrasonography. The most used scale was the UCLA, present in 92% of the articles, while the Constant-Murley appeared in 20%. Scales deemed reliable, with high internal consistency and good responsiveness, were rarely used.
RESUMO Avaliamos os desfechos usados nos estudos clínicos que envolvem rotura do manguito rotador publicados na última década nos dois principais periódicos ortopédicos brasileiros. Foi feita uma revisão da literatura nos periódicosRevista Brasileira de OrtopediaeActa Ortopédica Brasileira. Foram incluídos todos os artigos clínicos originais que descreviam ao menos uma medida de desfecho antes ou após alguma intervenção clínica ou cirúrgica referente ao manguito rotador publicados entre 2006 e 2015. Os desfechos avaliados foram arco de movimento, força muscular, satisfação, integridade tendínea e escalas clínicas. Foram publicados 25 estudos clínicos sobre manguito rotador nos dois principais periódicos ortopédicos brasileiros na última década, 20 séries de casos (80%), um estudo tipo caso-controle (4%) e quatro coortes (16%). Medidas objetivas como força muscular, satisfação do paciente e avaliação da integridade tendínea foram pouco empregadas. As medidas do arco de movimento foram descritas em 52% dos artigos. A avaliação da força muscular e a satisfação do paciente foram descritas em 28% e 16% dos estudos, respectivamente. Apenas 28% dos artigos avaliaram a integridade tendínea após a cirurgia. Desses, 16% o fizeram com a ressonância magnética e 12% com a ultrassonografia. A escala mais usada foi a da UCLA, presente em 92% dos artigos, enquanto a de Constant-Murley foi usada em 20%. Escalas consideradas confiáveis, com grande consistência interna e boa responsividade, raramente foram usadas.