Rev. bras. ortop; 52 (5), 2017
Publication year: 2017
ABSTRACT Objective:
Opening-wedge osteotomy of the proximal tibia is a widely performed procedure for treating medial gonarthrosis in active patients and in the presence of varus malalignment of the lower limb. The fixation method is controversial, and the use of conventional implants has been abandoned in favor of implants with more modern locking screws. The aim of the present clinical study was to assess the maintenance of the correction achieved in cases wherein fixation was performed using conventional implants., Methods: This retrospective study included 51 patients who underwent opening-wedge high tibial osteotomy wherein fixation was performed using conventional implants (4.5-mm DCP plate and non-locking screws). Radiological findings regarding patellar height, tibial slope, and varus correction postoperatively and after consolidation were analyzed to assess the maintenance of the correction achieved by osteotomy., Results: The mean loss of correction angle, calculated by the difference between the correction angle in the immediate postoperative period and that after consolidation, was 0.92° ± 0.9°. In addition, changes in patellar height determined by the Blackburne-Peel method and in the sagittal slope of the tibial plateau were not significant or clinically relevant. Conclusions:
The use of conventional plates and screws is viable in the fixation of opening-wedge high tibial osteotomy because they provide enough stability to maintain the achieved correction until consolidation, without significant changes.
RESUMO Objetivo:
A osteotomia em cunha de abertura da tíbia proximal é um procedimento amplamente feito para o tratamento da gonartrose medial em pacientes ativos e na presença de mau alinhamento em varo do membro inferior. O método de fixação é controverso e o uso de implantes convencionais foi substituído pelo uso de implantes com parafusos de bloqueio mais modernos. O objetivo do presente estudo clínico foi avaliar a manutenção da correção feita nos casos em que a fixação foi feita com implantes convencionais. Métodos:
Este estudo retrospectivo incluiu 51 pacientes submetidos a osteotomia tibial alta em cunha de abertura em que a fixação foi feita com implantes convencionais (placa de DCP de 4,5 mm e parafusos não bloqueados). Os achados radiológicos referentes à altura da patela, à inclinação tibial e à correção do varo no pós-operatório imediato e após consolidação foram analisados para avaliar a manutenção da correção obtida pela osteotomia. Resultados:
A perda de ângulo de correção média, calculada pela diferença entre o ângulo de correção no pós-operatório imediato e após a consolidação, foi de 0,92° ± 0,9°. Além disso, alterações na altura patelar, avaliadas pelo método de Blackburne-Peel, e na inclinação sagital do platô tibial não foram significativas ou clinicamente relevantes. Conclusão:
O uso de placas e parafusos convencionais é uma opção viável na fixação da osteotomia tibial alta em cunha de abertura, pois proporciona estabilidade suficiente para manter a correção obtida até a consolidação, sem alterações significativas.