Blood level changes in total knee arthroplasty with and without a tourniquet
Variação sanguínea nas artroplastias de joelho com e sem o uso de garrote

Rev. bras. ortop; 52 (6), 2017
Publication year: 2017

ABSTRACT OBJECTIVE:

To evaluate the difference between the total blood loss in patients undergoing primary total knee arthroplasty with and without the use of tourniquet.

METHODS:

A retrospective cohort study, with analysis of medical records of patients undergoing primary total knee arthroplasty in 2015, with and without the use of a tourniquet. Comparison was performed of hemoglobin (HB) and hematocrit (HT) variation in the complete blood count (CBC) during the pre- and post-operative period between the two groups.

RESULTS:

There were 117 patients undergoing primary total knee arthroplasty included, minimum age of 33 and maximum of 86 years, with a mean of 67 years. 64.1% of the surgeries used a tourniquet and 35.9% did not. The mean preoperative HB in Group 1 was 13.08 and 12.97 in Group 2 (p = 0.435). The mean postoperative HB in Group 1 was 11.64 and 10.93 in Group 2 (p = 0.016). The variation of HB in Group 1 was 1.44 and 2.04 in Group 2 (p = 0.025). The mean preoperative HT in Group 1 was 38.96 and 39.01 in Group 2 (p = 0.898). The mean postoperative HT in Group 1 was 34.47 and 32.19 in Group 2 (p = 0.005). The variation of HT in Group 1 was 4.49 and 6.82 in Group 2 (p = 0.001). A total of 21 patients received transfusions RCC (red cell concentrates), as a result of HB below 8 g/dL or clinical symptoms, respectively, representing seven of Group 1 (9.3% of total intra-group) and 14 of Group 2 (33.3% of total intra-group), with p = 0.001.

CONCLUSION:

In patients undergoing primary total knee arthroplasty using a tourniquet, a lower variance in the hematimetric indices was observed and fewer blood transfusions were necessary.

RESUMO OBJETIVO:

Avaliar a diferença entre a perda sanguínea total em pacientes submetidos à artroplastia total do joelho com e sem o uso de garrote.

MÉTODOS:

Estudo de coorte retrospectivo, com análise dos prontuários de pacientes submetidos a artroplastia primária total de joelho em 2015, com e sem o uso de garrote. Comparou-se a variação de hemoglobina (HB) e hematócrito (HT) no pré- e pós-operatório entre os dois grupos.

RESULTADOS:

Foram incluídos 117 pacientes submetidos a artroplastia total de joelho primária, idade mínima de 33 e máxima de 86 anos, com média de 67; em 64,1% das cirurgias, foi usado garrote e em 35,9%, não. No pré-operatório, a média da HB no Grupo 1 foi de 13,08; no Grupo 2, 12,97 (p = 0,435). No pós-operatório, a média da HB no Grupo 1 foi de 11,64; no Grupo 2, 10,93 (p = 0,016). A variação da HB no Grupo 1 foi de 1,44; no Grupo 2, de 2,04 (p = 0,025). No pré-operatório, a média do HT no Grupo 1 foi de 38,96; no Grupo 2, de 39,01 (p = 0898). No pós-operatório, a média do HT no Grupo 1 foi de 34,47; no Grupo 2, de 32,19 (p = 0,005). A variação do HT no Grupo 1 foi de 4,49; no Grupo 2, de 6,82 (p = 0,001). Dos pacientes, 21 receberam transfusão de CH (concentração de hemácias), por HB abaixo de 8 ou sintomas clínicos, sete do Grupo 1 (9,3% do total intragrupo) e 14 do Grupo 2 (33,3% do total intragrupo) com p = 0,001.

CONCLUSÃO:

Nos pacientes submetidos a artroplastia total de joelho primária com o uso de garrote, ocorreu uma menor variância dos índices hematimétricos e um menor número de transfusões sanguíneas foi necessário.

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