A retrospective analysis of surgically-treated complex proximal femur fractures with proximal femoral locking compression plate
Uma análise retrospectiva de fraturas complexas do fêmur proximal tratadas cirurgicamente com placa de compressão bloqueada do fêmur proximal

Rev. bras. ortop; 52 (6), 2017
Publication year: 2017

ABSTRACT OBJECTIVE:

Analyze the outcomes of proximal femoral locking compression plate (PF-LCP) in these complex fractures.

METHODS:

This study retrospectively analyzed 21 proximal femoral fractures treated with PF-LCP from June 2013 to February 2015. There were 15 females (71%) and six males (29%) with an average age of 61.4 years (range: 34-80 years). The peritrochanteric fractures constituted by intertrochanteric and subtrochanteric fractures were classified by the Boyd and Griffin classification and Seinshemier's classification, respectively. Among them, 16 cases (76%) were of intertrochanteric and five cases (24%) were of subtrochanteric fracture pattern. The functional outcome was assessed by Harris Hip Score and the Parker Palmer mobility score one year post-surgery.

RESULTS:

Among 21 patients, 19 patients obtained fracture union without further intervention; two patients required additional bone grafting. No cases of the hip screw cutting the femoral head were noted. There was no post-operative mortality in this study. The average Harris Hip Score was 84.5 (range: 83-94). The assessment by Parker and Palmar mobility score was 7.5 (range: 4-9).

CONCLUSION:

The PF-LCP is a good, stable alternative in the treatment of peritrochanteric femoral fractures. It provides good-to-excellent bone healing with reduced complications.

RESUMO OBJETIVO:

Analisar os resultados da placa de compressão bloqueada do fêmur proximal (PF-LCP) nessas fraturas complexas.

MÉTODOS:

Este estudo retrospectivamente analisou 21 fraturas proximais do fêmur tratadas com PF-LCP entre junho de 2013 e fevereiro de 2015. Foram incluídas 15 mulheres (71%) e seis homens (29%) com média de 61,4 anos (34 a 80). As fraturas peritrocantéricas constituídas por fraturas intertrocantéricas e subtrocantéricas foram classificadas pela classificação de Boyd e Griffin e pela classificação de Seinshemier, respectivamente. Entre elas, 16 casos (76%) foram classificados como padrão intertrocantérico e cinco (24%) como padrão subtrocantérico. O resultado funcional foi avaliado pelo escore de quadril de Harris e pelo escore de mobilidade de Parker Palmer um ano após a cirurgia.

RESULTADOS:

Dentre os 21 pacientes, 19 obtiveram união de fratura sem intervenção adicional e dois necessitaram de enxerto ósseo adicional. Nenhum caso de corte da cabeça femoral pelo parafuso do quadril foi observado. Não houve mortalidade pós-operatória neste estudo. A média do escore de quadril de Harris foi de 84,5 (83 a 94). A média do escore de mobilidade de Parker Palmer foi de 7,5 (4 a 9).

CONCLUSÃO:

A PF-LCP é uma opção adequada e estável no tratamento de fraturas femorais peritrocantéricas, propicia uma osteossíntese classificada como boa ou excelente, com poucas complicações.

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