Update on open reduction and internal fixation of unstable pelvic fractures during pregnancy: case reports
Redução aberta e fixação interna em fraturas da pelve instáveis durante a gestação: relato de casos

Rev. Bras. Ortop. (Online); 53 (1), 2018
Publication year: 2018

ABSTRACT This article aims to report four cases of unstable pelvic fractures in pregnant women treated by open reduction and internal fixation.

Cases report:

The study included four cases of pregnant women with unstable pelvic fractures; their outcomes were analyzed and discussed. Data were obtained from two University Hospitals. The mean age of women was 23 years; most (3/4) were primiparous, with a mean pregnancy age of 23 weeks. Two women had Malgaigne-type fractures and the other two had symphyseal disjunction associated with acetabular fractures. All fractures were treated surgically. One foetus was dead on admission to hospital. The other three developed well, along with their mothers. Good evolution was only possible with careful pre-, peri-, and postoperative care for the mother, as well as foetal assessment by a multidisciplinary team. In complex cases such as those presented in the present study, pre-, peri-, and postoperative care are mandatory, as well as the presence of a multidisciplinary team. The mother's life always takes priority in acute clinical pictures, as it offers the best chance of survival to both mother and child.
RESUMO O objetivo deste trabalho é relatar quatro casos de fraturas pélvicas instáveis em grávidas tratadas com redução aberta e fixação interna.

Relato dos casos:

Foram considerados neste estudo quatro casos de gestantes com fraturas instáveis da pelve, foram analisados e discutidos os seus desfechos. Os dados foram obtidos em dois hospitais universitários. A idade média das mulheres foi de 23 anos. A maioria delas (3/4) era primípara, com idade gestacional média de 23 semanas. Duas mulheres tiveram fraturas do tipo Malgaigne e as outras duas apresentaram disjunção da sínfise associada a fraturas do acetábulo. Todas as fraturas foram tratadas cirurgicamente. Um feto estava morto no momento da admissão ao hospital. Os outros três evoluíram bem, junto com suas mães. A boa evolução dos quadros só foi possível com o cuidado pré-, peri- e pós-operatório das gestantes e com a avaliação dos fetos por uma equipe multidisciplinar. Em casos complexos como os abordados neste artigo, são imprescindíveis os cuidados pré-, peri- e pós-operatórios, além da presença de uma equipe multidisciplinar. A vida da mãe tem sempre prioridade no quadro agudo, pois oferece a melhor chance de sobrevivência para a mãe e a criança.

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