Rev. Bras. Ortop. (Online); 53 (1), 2018
Publication year: 2018
ABSTRACT Objectives:
This study is aimed at comparing the functional outcome of axillary nerve neurotization by a triceps motor branch through the axillary approach and posterior arm approach. Methods:
The study included 27 patients with post-traumatic brachial plexus injury treated with axillary nerve neurotization by a triceps motor branch for functional recovery of shoulder abduction and external rotation. The patients were retrospectively evaluated and two groups were identified, one with 13 patients undergoing axillary nerve neurotization by an axillary approach and the second with 14 patients using the posterior arm approach. Patients underwent assessment of muscle strength using the scale recommended by the British Medical Research Council, preoperatively and 18 months postoperatively, with useful function recovery considered as grade M3 or greater. Results:
In the axillary approach group, 76.9% of patients achieved useful abduction function recovery and 69.2% achieved useful external rotation function recovery. In the group with posterior arm approach, 71.4% of patients achieved useful abduction function recovery and 50% achieved useful external rotation function recovery. The difference between the two groups was not statistically significant (p = 1.000 for the British Medical Research Council abduction scale and p = 0.440 for external rotation). Conclusion:
According to the British Medical Research Council grading, axillary nerve neurotization with a triceps motor branch using axillary approach or posterior arm approach shows no statistical differences.
RESUMO Objetivos:
Comparar o resultado funcional da neurotização do nervo axilar por um ramo motor do tríceps através do acesso axilar e do acesso posterior. Métodos:
Foram incluídos no estudo 27 pacientes com lesão pós-traumática de plexo braquial submetidos à neurotização do nervo axilar por um ramo motor do tríceps para recuperação funcional do ombro de 2010 a 2014. Os pacientes foram avaliados e dois grupos foram identificados, um com 13 pacientes submetidos a neurotização do nervo axilar por um acesso axilar e o segundo com 14 pacientes nos quais foi usada a via de acesso posterior. Os pacientes foram submetidos a avaliação da força muscular com a escala preconizada pelo British Medical Research Council (BMRC) no pré-operatório e com 18 meses de pós-operatório, foi considerada força motora efetiva graduação M3 ou maior. Resultados:
No grupo que fez o acesso axilar, 76,9% dos pacientes obtiveram força motora efetiva de abdução e 69,2% de rotação externa. Já no grupo com acesso posterior, 71,4% dos pacientes conseguiram força motora efetiva de abdução e 50% de rotação externa. A diferença entre os dois grupos não foi estatisticamente significante (p = 1,000 para escala BMRC de abdução e p = 0,440 para rotação externa). Conclusão:
Na avaliação da graduação de força na escala BRMC, o uso do acesso axilar para neurotização de um ramo motor do tríceps para o nervo axilar não apresenta diferenças estatísticas em relação ao uso do acesso posterior.