Surgical treatment of pectoralis major muscle rupture with adjustable cortical button
Tratamento cirúrgico da ruptura do tendão do músculo peitoral maior com botão cortical ajustável

Rev. Bras. Ortop. (Online); 53 (1), 2018
Publication year: 2018

ABSTRACT Objective:

To assess the tendon reconstruction technique for total rupture of the pectoralis major muscle using an adjustable cortical button.

Methods:

Prospective study of 27 male patients with a mean age of 29.9 (SD = 5.3 years) and follow-up of 2.3 years. The procedure consisted of autologous grafts taken from the semitendinosus and gracilis tendons and an adjustable cortical button. Patients were evaluated functionally by the Bak criteria.

Results:

The surgical treatment of pectoralis major muscle tendon reconstruction was performed in the early stages (three weeks) in six patients (22.2%) and in 21 patients (77.8%), in the late stages. Patients operated with the adjustable cortical button technique obtained 96.3% excellent or good results, with only 3.7% having poor results (Bak criteria). Of the total, 85.2% were injured while performing bench press exercises and 14.8%, during the practice of Brazilian jiu-jitsu or wrestling. All weight-lifting athletes had history of anabolic steroid use.

Conclusion:

The early or delayed reconstruction of ruptured pectoralis major muscle tendons with considerable muscle retraction, using an adjustable cortical button and autologous knee flexor grafts, showed a high rate of good results.

RESUMO Objetivo:

Avaliar a técnica de reconstrução do tendão do músculo peitoral maior com ruptura total com o uso do botão cortical ajustável.

Métodos:

Estudo prospectivo de 27 pacientes do sexo masculino com média de 29,9 anos (DP = 5,3 anos) e acompanhamento de 2,3 anos. A técnica cirúrgica usada representa o uso de enxerto autólogo do tendão semitendineo e grácil e botão cortical ajustável. Os pacientes foram avaliados funcionalmente pelo critério de Bak.

Resultados:

O tratamento cirúrgico de reconstrução do tendão do músculo peitoral maior foi feito na fase precoce (três semanas) em seis pacientes (22,2%) e na fase tardia em 21 (77,8%). Os pacientes operados com a técnica de botão cortical ajustável obtiveram 96,3% de excelentes ou bons resultados contra apenas 3,7% de resultados ruins (critério de Bak). Do total, 85,2% sofreram lesão no exercício do supino e 14,8% eram praticantes de jiu-jitsu ou luta. Todos os atletas de levantamento de peso tinham história de uso de esteroide anabolizante.

Conclusão:

A reconstrução do tendão do músculo peitoral maior rompido, com grande retração muscular (tardia ou precoce) com o uso do botão cortical com ajuste e enxerto autólogo de flexores do joelho representa uma boa opção de tratamento.

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