Venous thromboembolism prophylaxis after total knee arthroplasty (TKA): aspirin vs. rivaroxaban
Profilaxia do tromboembolismo venoso após artroplastia total de joelho: aspirina vs. rivaroxabana

Rev. Bras. Ortop. (Online); 53 (1), 2018
Publication year: 2018

ABSTRACT Objectives:

To compare the efficacy and safety of aspirin and rivaroxaban in preventing venous thromboembolism (VTE) after total knee arthroplasty (TKA).

Methods:

Thirty-two patients with osteoarthritis of the knee and knee arthroplasty indication were selected. The operated patients were randomized into two groups (A and B). Group A received 300 mg of acetylsalicylic acid (aspirin) and Group B received 10 mg of rivaroxaban daily for 14 days. Follow-up was performed weekly for four weeks and evaluated the presence of signs and symptoms of DVT, the healing of the surgical wound, and possible local complications such as hematoma, and superficial or deep infection that required surgical approach.

Results:

It was verified that there were no differences between groups (rivaroxaban and aspirin) regarding gender, age, and (p > 0.05). After using the general linear model (GLM) test, it was found that there was a decrease in Hb and Ht levels, preoperatively and at one, three, seven, and 14 days (Hb: p = 1.334 × 10-30; Ht: p = 1.362 × 10-28). However, they did not differ as to the type of medication (Hb: p = 0.152; Ht: p = 0.661). There were no identifiable differences in local complications, systemic complications, deep vein thrombosis (DVT), readmission to hospital, reoperation, or death (p > 0.05) between groups (rivaroxaban and aspirin).

Conclusions:

Both aspirin and rivaroxaban can be considered useful among drugs available VTE the prevention after TKA.

RESUMO Objetivos:

Comparar a eficácia e a segurança da aspirina e rivaroxabana na prevenção de tromboembolismo venoso (TEV) após a artroplastia total de joelho (ATJ).

Métodos:

Foram selecionados 32 pacientes com osteoartrite do joelho e indicação de artroplastia do joelho. Os pacientes operados foram randomizados em dois grupos (A e B). Os pacientes do grupo A receberam 300 mg de ácido acetilsalicílico (aspirina) e os do grupo B receberam 10 mg de rivaroxabana diários durante 14 dias. O acompanhamento foi feito semanalmente durante quatro semanas e avaliaram-se a presença de sinais e sintomas de TVP, a cicatrização da ferida cirúrgica e possíveis complicações locais, como hematomas e infecção superficial ou profunda que necessitasse de abordagem cirúrgica.

Resultados:

Foi verificado que não houve diferenças entre grupos (rivaroxabana e aspirina) quanto a gênero, idade e lateralidade (p > 0,05). Após a aplicação do teste General Linear Model (GLM), verificou-se uma queda dos níveis de Hb e Ht pré-operatórios e a um, três, sete e 14 dias (Hb: p = 1,334 × 10-30; Ht: p = 1,362 × 10-28). Entretanto, não se observaram diferenças quanto ao tipo de medicação (Hb: p = 0,152; Ht: p = 0,661). Não foram identificadas diferenças entre os grupos (rivaroxabana e aspirina) quanto a complicações locais, complicações sistêmicas, TVP, reinternação, reoperação e óbito (p > 0,05).

Conclusões:

Tanto a aspirina como a rivaroxabana podem ser considerados úteis dentro das medicações disponíveis para a prevenção de TEV após ATJ.

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