Association between body mass index and osteoporosis in women from northwestern Rio Grande do Sul
Associação entre o índice de massa corporal e osteoporose em mulheres da região noroeste do Rio Grande do Sul

Rev. bras. reumatol; 57 (4), 2017
Publication year: 2017

ABSTRACT Objective:

To investigate the association between body mass index (BMI) and bone mineral density (BMD) in postmenopausal women.

Methods:

Observational study with postmenopausal women who underwent bone densitometry in Palmeira das Missões - RS. Sociodemographic data, risk for osteoporosis and food intake were assessed through a specific form. BMI was calculated according to WHO criteria. The assessment of BMD was performed by dual-energy X-ray absorptiometry (DXA) and classified according to WHO. Statistical analysis was performed using prevalence ratios (PR) and their respective 95% confidence intervals for the factors studied. Variables associated with p < 0.20 with the different outcomes (osteopenia and osteoporosis) were included in a Poisson regression model with robust variance to adjust for potential confounding factors. A 5% significance level was considered.

Results:

393 postmenopausal women with a mean age of 59.6 ± 8.2 years participated.After the adjustments, the normal weight women had 1.2 times the prevalence of osteopenia of obese women (PR = 1.2; CI 95% 1.3-1.5). Considering osteoporosis, the PR of euthophic women was twice the PR of obese women (PR = 2; CI 95% 1.4-2.9) and was 1.7 times greater for overweight group compared to obese category (PR = 1.7; CI 95% 1.2-2.5).

Conclusion:

Obese women had lower prevalence of osteopenia compared with normal weight subjects and also with lower prevalence of osteoporosis as compared to normal- and overweight women.

RESUMO Objetivo:

Verificar a associação entre o índice de massa corporal (IMC) e a densidade mineral óssea (DMO) em mulheres pós-menopáusicas.

Métodos:

Estudo observacional, com mulheres pós-menopáusicas submetidas à densitometria óssea em Palmeira das Missões (RS). Dados sociodemográficos, de risco para a osteoporose e do consumo alimentar foram avaliados por meio de formulário específico. O IMC foi calculado de acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS). A avaliação da DMO foi feita por meio de absorciometria por dupla emissão de raios-X (DXA) e classificada de acordo com a OMS. A análise estatística foi feita por meio de razões de prevalência (RP) e os seus respectivos intervalos de 95% de confiança para os fatores em estudo. Variáveis que se associaram com p < 0,20 com os diferentes desfechos (osteopenia e osteoporose) foram incluídas em um modelo de regressão de Poisson com variância robusta para ajuste para potenciais fatores de confusão. Foi considerado um nível de significância de 5%.

Resultados:

Participaram 393 mulheres pós-menopáusicas, com média de 59,6 ± 8,2 anos.Após os ajustes, as mulheres eutróficas apresentaram 1,2 vez a prevalência de osteopenia das mulheres obesas (RP = 1,2; IC 95% 1,3-1,5). E em relação à osteoporose, no grupo das eutróficas a RP foi duas vezes a RP das obesas (RP = 2; IC 95% 1,4-2,9) e 1,7 no grupo com sobrepeso em relação à categoria obesidade (RP = 1,7; IC 95% 1,2-2,5).

Conclusões:

As mulheres obesas apresentaram menor prevalência de osteopenia em comparação com as eutróficas, bem como tiveram menor prevalência de osteoporose em comparação com as mulheres eutróficas e com sobrepeso.

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