Pulmonary magnetic resonance imaging is similar to chest tomography in detecting inflammation in patients with systemic sclerosis
Ressonância magnética pulmonar é semelhante à tomografia de tórax para detectar inflamação em pacientes com esclerose sistêmica

Rev. bras. reumatol; 57 (5), 2017
Publication year: 2017

Abstract Interstitial lung disease (ILD) and pulmonary arterial hypertension (PAH) are prevalent complications of systemic sclerosis (SSc) and are currently the leading causes of death related to the disease. The accurate recognition of these conditions is therefore of utmost importance for patient management. A study was carried out with 24 SSc patients being followed at the Rheumatology Department of the Hospital de Clínicas of Universidade Federal do Paraná (UFPR) and 14 healthy volunteers, with the objective of evaluating the usefulness of lung magnetic resonance imaging (MRI) when assessing ILD in SS patients. The results obtained with lung MRI were compared to those obtained by computed tomography (CT) of the chest, currently considered the examination of choice when investigating ILD in SS patients. The assessed population was predominantly composed of women with a mean age of 50 years, limited cutaneous SS, and a disease duration of approximately 7 years. In most cases, there was agreement between the findings on chest CT and lung MRI. Considering it is a radiation-free examination and capable of accurately identifying areas of lung tissue inflammatory involvement, lung MRI showed to be a useful examination, and further studies are needed to assess whether there is an advantage in using lung MRI instead of chest CT when assessing ILD activity in SS patients.
Resumo A doença intersticial pulmonar (DIP) e a hipertensão arterial pulmonar (HAP) são complicações prevalentes na esclerose sistêmica (ES) e constituem atualmente as principais causas de morte relacionadas à doença. O reconhecimento preciso dessas condições é, portanto, de fundamental importância no manejo dos pacientes. Fez-se um estudo com 24 pacientes com ES em acompanhamento no serviço de reumatologia do Hospital de Clínicas da Universidade Federal do Paraná (UFPR) e 14 voluntários sadios com objetivo de avaliar a utilidade do exame de ressonância magnética (RM) do pulmão na avaliação da DIP em pacientes com ES. Os resultados obtidos com a RM pulmonar foram comparados com os obtidos na tomografia computadorizada (TC) de tórax, exame atualmente considerado de eleição na investigação da DIP em pacientes com ES. A população avaliada era predominantemente composta por mulheres com idade média de 50 anos, ES cutânea limitada e tempo de doença de aproximadamente sete anos. Na maioria dos casos, houve concordância entre os achados na TC de tórax e RM do pulmão. Em se tratando de um exame isento de radiação e capaz de identificar com adequada precisão áreas de acometimento inflamatório do tecido pulmonar, a RM do pulmão de revelou um exame útil. São necessários mais estudos para avaliar se há vantagem da RM do pulmão sobre a TC de tórax na avaliação da atividade da DIP em pacientes com ES.

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