Topographic MRI evaluation of the sacroiliac joints in patients with axial spondyloarthritis
Avaliação topográfica das articulações sacroilíacas por ressonância magnética em pacientes com espondiloartrite axial

Rev. bras. reumatol; 57 (5), 2017
Publication year: 2017

Abstract Objective:

To evaluate the imaging features of spondyloarthritis in magnetic resonance imaging (MRI) of the sacroiliac (SI) joint and topography (in thirds) and affected margin, considering that this issue is rarely addressed in the literature.

Methods:

A cross-sectional study evaluating MRI (1.5 T) of SI in 16 patients with axial spondyloarthritis, for the presence of acute (subchondral bone edema, enthesitis, synovitis and capsulitis) and chronic (erosions, subchondral bone sclerosis, bony bridges, and fatty infiltration) changes, performed by two blinded radiologists. MRI findings were correlated with clinical data, including age, duration of disease, medications, HLA-B27, BASDAI, ASDAS-ESR and ASDAS-CRP, BASMI, BASFI, and mSASSS.

Results:

Bone edema pattern and erosions were predominant in the upper third of SI (p = 0.050 and p = 0.0014, respectively). There was a correlation between disease duration and structural changes by affected third (p = 0.028-0.037), as well as between the presence of bone bridges with BASMI (p = 0.028) and mSASSS (p = 0.014). Patients with osteitis in the lower third showed higher values for ASDAS (ESR: p = 0.

011 and PCR:

p = 0.017).

Conclusion:

Chronic inflammatory changes and the pattern of bone edema predominated in the upper third of SI, but a simultaneous involvement of middle or lower thirds of the joint was also noted. The location of involvement in the upper third of SI is insufficient to differentiate between degeneration and inflammation.

Resumo Objetivo:

Avaliar as características de imagem das espondiloartrites na ressonância magnética (RM) das articulações sacroilíacas (SI) quanto à topografia (em terços) e margem acometida, uma vez que esse aspecto é pouco abordado na literatura.

Métodos:

Estudo transversal com avaliação por RM (1,5 T) das SI em 16 pacientes com diagnóstico de espondiloartrite axial quanto à presença de alterações agudas (edema ósseo subcondral, entesite, sinovite e capsulite) e crônicas (erosões, esclerose óssea subcondral, ponte óssea e substituição gordurosa), feita por dois radiologistas, cegos para os dados clínicos. Os achados da RM foram correlacionados com dados clínicos, incluindo idade, tempo de doença, medicações, HLA-B27, BASDAI, ASDAS-VHS e ASDAS-PCR, BASMI, BASFI e mSASSS.

Resultados:

Padrão de edema ósseo e erosões apresentaram predomínio no terço superior das SI (p = 0,050 e p = 0,0014, respectivamente). Houve correlação entre o tempo de doença e alterações estruturais por terço acometido (p = 0,028-0,037), bem como a presença de pontes ósseas com o BASMI (p = 0,028) e o mSASSS (p = 0,014). Pacientes com osteíte no terço inferior apresentaram maiores valores de ASDAS (VHS: p = 0,011 e PCR: p = 0,017).

Conclusão:

As alterações inflamatórias crônicas e o padrão de edema ósseo predominaram no terço superior das SI, mas também havia acometimento concomitante dos terços médio ou inferior da articulação. A localização do acometimento no terço superior das SI se mostra insuficiente para a diferenciação entre degeneração e inflamação.

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