Socioeconomic and therapy factor influence on self-reported fatigue, anxiety and depression in rheumatoid arthritis patients
Influência de fatores socioeconômicos e de tratamento sobre a fadiga, ansiedade e depressão autorrelatadas em pacientes com artrite reumatoide
Rev. bras. reumatol; 57 (6), 2017
Publication year: 2017
Abstract Introduction:
Fatigue, anxiety and depression are very frequent symptoms in patients with rheumatoid arthritis (RA).Goals:
In this study we evaluated the influence of socioeconomic characteristics, therapy and comorbidities on the self-reported high fatigue, anxiety and depression in patients with RA.Method:
Multicenter cross-sectional study was performed in 22 health institutions in Serbia during the period from April-August 2014 in population of older RA patients. Self-reported patients health status was measured by: Fatigue Assessment Scale, Patient Health Questionnaire-9 and Generalized Anxiety Disorder-7.Treatment modalities were defined as:
(1) non-steroidal anti-inflammatory drugs (NSAIDs) and/or analgesics and/or corticosteroids; (2) synthetic disease-modifying antirheumatic drugs (DMARDs) alone or in combination with corticosteroids and/or NSAIDs and (3) any RA treatment which includes biologic DMARDs.Results:
There were significant predictors of high depression: synthetic DMARDs therapy in combination with corticosteroids and/or NSAIDs, physiotherapist self-payment, frequent taxi use, alternative treatment and employment status. The need for another person's assistance, supplemental calcium therapy and professional qualifications were the predictors of a high fatigue, whereas the age above 65 years had the protective effect on it. Anxiety was an independent high fatigue predictor.The predictors of a high anxiety were:
gastroprotection with proton-pump inhibitors and patient occupation. Conclusion Socioeconomic predictors of self-reported high depression, anxiety or fatigue are different for each of the mentioned outcomes, while accompanied with the basic RA treatment they exclusively explain a high depression. The anxiety, jointed with the socioeconomic variables and supplemental therapy, is a significant fatigue predictor in RA patients.Resumo Introdução:
A fadiga, a ansiedade e a depressão são sintomas muito frequentes em pacientes com artrite reumatoide (AR).Objetivos:
Neste estudo, avaliou-se a influência de características socioeconômicas, características de tratamento e comorbidades na elevação na fadiga, ansiedade e depressão autorrelatadas em pacientes com AR.Método:
Este estudo transversal multicêntrico foi feito em 22 instituições de saúde na Sérvia de abril a agosto de 2014 na população de pacientes idosos com AR. O status de saúde autorrelatado dos pacientes foi medido pelos instrumentos Fatigue Assessment Scale, Patient Health Questionnaire-9 e Generalized Anxiety Disorder-7.As modalidades de tratamento foram definidas como:
1) anti-inflamatórios não esteroides (AINE) e/ou analgésicos e/ou corticosteroides; 2) fármacos antirreumáticos modificadores da doença sintéticos (DMARD) isoladamente ou em combinação com corticosteroides e/ou AINE e 3) qualquer tratamento para a AR que incluísse DMARD biológicos.Resultados:
Houve preditores significativos de depressão elevada: tratamento com DMARD sintéticos em combinação com corticosteroides e/ou AINE, pagamento particular de fisioterapia, uso frequente de serviços de táxi, terapias alternativas e status ocupacional. A necessidade de assistência de outra pessoa, o tratamento suplementar com cálcio e as qualificações profissionais foram os preditores de fadiga elevada. A idade acima de 65 anos teve um efeito protetor sobre a fadiga elevada. A ansiedade foi um preditor independente de fadiga elevada.Os preditores ansiedade elevada foram:
gastroproteção com inibidores da bomba de prótons e ocupação do paciente.Conclusão:
Os preditores socioeconômicos de níveis elevados de depressão, ansiedade ou fadiga autorrelatadas são diferentes para cada um dos desfechos mencionados; quando acompanhados do tratamento básico para a AR, esses preditores socioeconômicos explicam exclusivamente uma depressão elevada. A ansiedade, associada às variáveis socioeconômicas e ao tratamento complementar, é um importante preditor da fadiga em pacientes com AR.
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