Abortion, sexual abuse and medical control: the Argentinian Supreme Court decision on F., A. L
Aborto, abuso sexual e controle médico: a decisão da Suprema Corte Argentina sobre F., A. L
Aborto, abuso sexual y control médico: la decisión de la Corte Suprema de Justicia argentina sobre F., A. L
Sex., salud soc. (Rio J.); (26), 2017
Publication year: 2017
Abstract In Argentina, during the 2000s but increasingly since 2005 up to 2016, women and feminist´s organizations and lawyers disputed over the abortion juridical regulation at Courts facing conservative resistances. These disputes could be located in a broader process of judicialization of the socio-political conflict over abortion. The Argentinian Supreme Court took a decision over one of these judicial processes on March 13th, 2012, F., A.L. This paper analyses the Argentinian Supreme Court decision on F., A.L. regarding non-punishable abortion boundaries, medical and judicial practices and, specifically, sexual abuse and medical control. It also analyses its material effects on a subsequent struggle and judgment in the province of Córdoba.
Resumo Na Argentina, durante os anos 2000, especialmente entre 2005 e 2016, organizações de mulheres e feministas e advogadas feministas disputavam sobre a regulamentação jurídica do aborto em tribunais que enfrentavam resistências conservadoras. Essas disputas podem ser localizadas em um processo mais amplo de judicialização do conflito sociopolítico em relação ao aborto. Em 13 de março de 2012, o Supremo Tribunal argentino decidiu um desses processos judiciais, o caso F., AL. Este artigo analisa essa decisão do Supremo Tribunal argentino no que tange aos limites do aborto não punível, às práticas médicas e judiciais e, especificamente, ao abuso sexual e controle médico. Também analisa seus efeitos materiais sobre uma subsequente luta e julgamento na província de Córdoba.
Resumen En la Argentina, durante los 2000 e incrementalmente desde el año 2005 hasta el 2016, organizaciones de mujeres y feministas así como abogadas feministas disputaron sobre la regulación jurídica del aborto en los tribunales frente a resistencias conservadoras. Estas disputas pueden inscribirse en un proceso más amplio de judicialización del conflicto sociopolítico sobre el aborto. En uno de esos procesos judiciales decidió la Corte Suprema de Justicia de la Nación el 13 de marzo del 2012, F., A.L. Este artículo analiza la decisión de la Corte Suprema sobre los límites del aborto no punible, las prácticas médicas y judiciales y, específicamente, al abuso sexual y el control médico. También analiza sus efectos materiales en una disputa judicial posterior en la provincia de Córdoba.