Texto & contexto enferm; 26 (3), 2017
Publication year: 2017
RESUMEN Objetivo:
examinar las experiencias vividas por los individuos auto-identificados como trans al accesar a los servicios de salud mental y, en particular, sus percepciones sobre las barreras de acceso. Método:
este estudio cualitativo se realizó mediante el análisis interpretativo fenomenológico (IPA) y apoyado en la teoría Tanatopolítica de Giorgio Agamben. Se realizaron 11 entrevistas semiestructuradas entre diciembre de 2009 y enero de 2010. Resultados:
en nuestro análisis, identificamos las siguientes principales barreras de acceso al sistema de salud: desempeño de los proveedores de servicios de salud y, la tanatopolítica de la invisibilización. A través de las experiencias analizadas, identificamos la existencia de un despotismo (psiquiátrico) panóptico liderado por instituciones sanitarias, proveedores de atención médica y políticas públicas. La psiquiatrización tanatopolítica y otras estrategias de invisibilización pasiva tienen un impacto acumulativo porque los trans-cuerpos no se cuentan o no se reconocen plenamente como individuos sanos con condiciones de salud específicas. Conclusión:
los hallazgos muestran que si bien se han producido algunos avances en la materia, todavía quedan muchos desafíos por superar con relación a las barreras al acceso a los servicios de salud.
RESUMO Objetivo:
examinar as experiências vivenciadas por parte de pessoas auto-identificadas como trans para acessar aos cuidados de saúde mental e, em particular, sua percepção de barreiras de acesso. Métodos:
estudo qualitativo que utilizou a análise fenomenológica interpretativa (IPA) e a teoria Tanatopolítica de Giorgio Agamben como referencial teórico. Foram realizadas 11 entrevistas individuais e semi-estruturadas entre dezembro de 2009 e janeiro de 2010. Resultados:
em nossa análise, identificamos as seguintes principais barreiras em relação ao acesso aos sistemas de saúde: desempenho dos profissionais de saúde e; as politicas de invisibilização e apagamento. Através das experiências analisadas, identificamos a existência de um despotismo panóptico (psiquiátrico) liderado por instituições de saúde, prestadores de cuidados de saúde e políticas públicas. A psiquiatria tanatopolítica e outras estratégias de apagamento passivo têm um impacto cumulativo porque os trans-corpos não são contados nem reconhecidos como indivíduos saudáveis com condições de saúde específicas. Conclusão:
os achados demostram que, embora tenha havido algum progresso com relação ao acesso aos serviços de saúde canadense, ainda existem inúmeros desafios para superar as barreiras de acesso.
ABSTRACT Objective:
to examine the lived experiences of trans-identified individuals accessing mental health care, and in particular, their perceptions of barriers to access. Method:
this qualitative study was conducted using interpretative phenomenological analysis and supported by Agamben's theory of Thanatopolitics. Eleven one-to-one, semi-structured interviews were conducted between December 2009 and January 2010. Results:
in our analysis, we identified the following main barriers regarding access to the healthcare system: healthcare providers' performance; and thanatopolitics of erasure. Through the analyzed experiences, we identified the existence of a (psychiatric) panoptical despotism lead by healthcare institutions, healthcare providers and public policies. Thanatopolitical psychiatrization and other passive erasure strategies have a cumulative impact because trans-bodies are not counted or not recognized fully as healthy individuals with specific health conditions. Conclusion:
the findings show that although there has been some progress, numerous challenges still remain in order to overcome the barriers to accessing healthcare services.