Borderline personality disorder: an adaptation of the Taiwan short version of the screening inventory into Brazilian Portuguese
Transtorno de personalidade borderline: uma adaptação para o português brasileiro do inventário de rastreamento de Taiwan em sua forma reduzida

Trends psychiatry psychother. (Impr.); 40 (1), 2018
Publication year: 2018

Abstract Objective The current study presents the translation and adaptation of the 20-item Taiwan version of the Borderline Personality Inventory (BPI) into Brazilian Portuguese (BPI-P). Methods After translation and back-translation, the Brazilian Portuguese version was administered to three samples: patients with borderline personality disorder, psychiatric patients with comorbid substance use disorder and volunteers with no reported mental disorders. Results Significant differences between groups for borderline scores (analysis of variance [ANOVA], F = 52.923, p = 0.01) were found but there were no significant correlations between scores for borderline personality disorder and alcohol or nicotine dependence. The BPI-P had satisfactory validity for borderline personality disorder, even when anxiety and depression were present, with an area under the receiver operating characteristic curve of 0.931 at a cutoff point of 14. Conclusion This study provides support for the potential utility of the BPI-P as a screening instrument for clinical practice in Portuguese speaking countries, including outpatients with alcohol and nicotine use disorders in early or sustained remission.
Resumo Objetivo Este estudo apresenta a tradução e adaptação do Inventário de Taiwan para Transtorno de Personalidade Borderline (IPB) de 20 itens, para o português brasileiro (IPB-P). Métodos Após tradução e retrotradução, a versão em português brasileiro foi aplicada em três amostras: pacientes com transtorno de personalidade borderline, pacientes psiquiátricos com comorbidade de transtorno de uso de substâncias e voluntários sem transtornos mentais relatados. Resultados Diferenças significantes entre os grupos em relação aos graus para borderline (análise de variância [ANOVA], F = 52,923, p = 0,01) foram encontradas mas não houve correlações significantes entre as pontuações para transtorno de personalidade borderline e dependência de álcool ou nicotina. O IPB-P teve uma validade satisfatória para transtorno de personalidade borderline mesmo quando ansiedade e depressão estavam presentes, com uma área sob a ROC (receiver operating characteristic curve) de 0,931 no ponto de corte de 14. Conclusão Este estudo dá suporte para a utilidade potencial do IPB-P como um instrumento de rastreamento para a prática clínica em países de língua portuguesa, incluindo pacientes ambulatoriais com transtorno de uso de álcool e nicotina em remissão precoce ou sustentada.

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