Use of medications is strongly associated with worse self-perceived health in institutionalized and community-dwelling elderly
Uso de medicamentos está fortemente associado com pior autopercepção de saúde em idosos instituicionalizados e não institucionalizados

Geriatr., Gerontol. Aging (Online); 12 (1), 2018
Publication year: 2018

Objective:

This study aimed to investigate self-perceived health among a sample of institutionalized and a sample of communitydwelling elderly in two cities of the São Paulo State, Brazil: Bauru and Botucatu.

Methods:

Ninety-five elderly individuals from ten long-term care homes from Bauru, SP and Botucatu, SP and 101 community-dwelling elderly users of three centers for the elderly in Bauru, SP were assessed. After obtaining the personal and health data, the evaluation of self-perception of health was performed by asking how the elderly person perceived his health in the most recent days; the response options were very poor, poor, fair, good or excellent.

Results:

There was a statistically significant difference (< 0.001) between institutionalized and community-dwelling elderly considering self-perceived health.. After adjusting the model of ordinal logistic regression, it was observed that institutionalized individuals who regularly used prescription medications had a chance 7.5 times greater than nonusers of having a worse self-perceived health [OR = 7.5; 95%CI (2.1–26.6; p = 0.002)]. In the community-dwelling group it was observed that individuals who regularly used prescription medications had a chance 4.5 times greater than nonusers of having a worse self-perceived health [OR = 4.5; 95%CI (1.5–13.7; p = 0.008)].

Conclusions:

Worse self-perceived health was associated with taking prescription medications among both institutionalized and community-dwelling elderly.

Objetivo:

Este estudo teve como objetivo investigar autopercepção de saúde em uma amostra de idosos institucionalizados e uma de não institucionalizados em duas cidades do Estado de São Paulo: Bauru e Botucatu.

Métodos:

Participaram noventa e cinco idosos de nove instituições de longa permanência de Bauru e de uma de Botucatu e 101 idosos usuários de três centros para idosos em Bauru. Após a obtenção dos dados pessoais e de saúde, avaliação da autopercepção de saúde foi realizada perguntando como o idoso percebeu sua saúde nos últimos dias; as opções de resposta foram péssima, ruim, regular, boa ou excelente.

Resultados:

Houve diferença estatisticamente significante entre os grupos, considerando autopercepção de saúde (< 0.001). Com o ajuste do modelo de regressão logística ordinal, observaou-se que os indivíduos institucionalizados que usavam regularmente medicamentos prescritos por médicos tinham 7,5 vezes mais chances que os que não usavam de ter uma autopercepção de saúde pior [OR = 7,5; IC95% (2,1–26,6; p = 0,002)]. No grupo dos não institucionalizados, indivíduos que usavam regularmente medicamentos prescritos por médicos tinham 4,5 vezes mais chances do que os que não usavam de ter uma autopercepção de saúde pior [OR = 4,5; IC95% (1,5–13,7; p = 0,008)].

Conclusões:

Uma pior auto-percepção de saúde foi associada a tomar medicamentos de uso contínuo em idosos institucionalizados e da comunidade.

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