Rev. cienc. cuidad; 13 (2), 2016
Publication year: 2016
Objetivo:
describir el significado que construye el cuidador familiar de personas en situación de enfermedad crónica acerca del personal de enfermería en el ámbito hospitalario. Materiales y métodos:
estudio cualitativo con enfoque etnográfico. Se realizaron catorce entrevistas y cincuenta horas de observación participante. Los participantes fueron los cuidadores familiares de los pacientes hospitalizados en el servicio de medicina interna en dos instituciones de la ciudad de Medellín (Colombia). El análisis se hizo a partir de la lectura de los relatos, las observaciones y las notas de campo; se realizó análisis línea a línea, que permitió la codificación de la información; los relatos se agruparon en categorías y subcategorías. Resultados:
el significado que construye el cuidador familiar de personas con enfermedad crónica acerca del personal de enfermería en el hospital parte de considerar la enfermería como un oficio duro y de vocación, donde se identifica como actores a la jefe (enfermera) y a la enfermera (auxiliar de enfermería), cada una con características propias de su hacer, saber y ser por las cuales las diferencian, y con quienes establecen relaciones cercanas o lejanas. Conclusiones:
los cuidadores familiares identifican al personal de enfermería de acuerdo con ciertas características, asumiendo que el profesional de enfermería posee conocimientos, estatus y poder, alejado del cuidador y del paciente. Por su parte, el auxiliar de enfermería es percibido como alguien cercano, con quien se puede interactuar y resolver situaciones. Independientemente del rol desempeñado, los enfermeros(as) señalan una sobrecarga laboral que les hace difícil interactuar con el cuidador familiar.
Objective:
to describe the significance that family caregiver builds in a situation of chronic disease about the nursing staff in the hospital field. Materials and methods:
a qualitative study with ethnographic focus. Fourteen interviews and fifty hours of participant observation were performed. The participants were family caregivers of hospitalized patients in the service of internal medicine in two institutions in Medellin (Colombia). The analysis was done based on the reading of reports, observations, and field notes; Line by line analysis was done, which allowed the codification of the information, and the reports were grouped in categories and subcategories. Results:
the significance that the family caregiver builds in people with chronic diseases about the nursing staff in the hospital, starts from considering nursing as a difficult job and vocation, where individual roles of the boss (nurse) and nurse (nursing assistant) are identified, each one with their own working characteristics of doing, knowing, and being, for which both nurses are differentiated, and with whom nurses establish close and distant relationships. Conclusions:
the family caregivers identify the nursing staff according to certain categories, assuming that the nursing professional has knowledge, status, and power, away from the caregiver and the patient; the nursing assistant, is recognized as someone close, with whom the professional can interact and solve situations. Independently of the role performed, the nurses, indicate a work overload that makes it difficult to interact with the caregiver.
Objetivo:
descrever o significado que construa o cuidador familiar de pessoas em situação de doença crónica, sobre a equipe de enfermagem no ambiente hospitalar. Materiais e métodos:
estudo qualitativo com abordagem etnográfica. Realizaram-se catorze entrevistas e cinquenta horas de observação participante. Os participantes foram os cuidadores familiares dos pacientes hospitalizados no serviço de medicina interna em duas instituições da cidade de Medellín (Colômbia). A análise foi feita a partir da descrição das histórias, as observações e as anotações de campo; se realizou análise linha a linha, que permitiu a codificação da informação, e as histórias se agruparam em categorias e subcategorias. Resultados:
o significado que estabeleça o cuidador familiar de pessoas com doença crónica sobre a equipe de enfermagem no hospital, parte de considerar a enfermagem como um trabalho pesado e de vocação, onde é identifica como atores à chefe (enfermeira) e à enfermeira (auxiliar de enfermagem), cada uma com características próprias de seu saber, saber fazer e saber ser, pelas quais as diferenciam, e com quem estabelecem relações próximas ou distantes. Conclusões:
os cuidadores familiares identificam à equipe de enfermagem de acordo com certas características, assumindo que o professional de enfermagem possui conhecimentos, status e poder, longe do cuidador e do paciente. Por sua parte, o auxiliar de enfermagem, é percebido como alguém próximo, com quem você pode interatuar e resolver situações. Independentemente do papel desempenhado, os enfermeiros (as), apontam uma sobrecarga de trabalho, o que faz com que seja difícil para interagir com o cuidador familiar.