Medicina (Ribeiräo Preto); 50 (5), 2017
Publication year: 2017
Study design:
case report. Case report:
Man, 42 years old, diagnosed with aids two years ago, had
developed enlarging in abdominal volume six months from admission. Computed tomography imaging
showed free liquid in peritoneal cavity and increased retroperitoneal and mesenteric lymph nodes,
besides splenomegaly. Ascitic fluid had milky appearance and high triglycerides levels. Hodgkin's lymphoma
(mixed cellularity) was confirmed by histopathological analysis of a video-laparoscopic lymph
node biopsy, Ann Arbor IIIS staging. Chemotherapy and continuation of highly active antiretroviral
therapy resulted in weight gain and reduction of abdominal volume. Chylous ascites is a rare condition,
which has a vast differential diagnosis. Discussion:
In our review, the majority (15/18, 83%) of chylous
ascites in HIV/aids-patients are due to infectious causes (mainly Mycobacterium avium complex
and tuberculosis infection), in highly immunocompromised patients (mean TCD4=87cell/mL). To the
best of our knowledge, this is the first case of chylous ascites secondary to Hodgkin’s lymphoma in a
patient with aids. (AU)
Tipo de estudo:
relato de caso. Relato de caso:
Homem, 42 anos, diagnosticado com aids há dois
anos, desenvolveu aumento de volume abdominal há seis meses da admissão. Tomografia computadorizada
mostrou líquido livre na cavidade peritoneal, além de linfonodos mesentéricos e esplenomegalia.
O líquido ascítico tinha aspecto leitoso e alto nível de triglicerídeos. Após amplo diagnóstico diferencial,
diagnosticamos linfoma de Hodgkin tipo celularidade mista por biópsia linfonodal via videolaparoscópica,
Ann Arbor IIIS. Quimioterapia e continuação da terapia antirretroviral de alta potência resultaram em
ganho de peso e redução do volume abdominal. Ascite quilosa é uma entidade rara, que possui vários diagnósticos diferenciais. Discussão:
Em nossa revisão, a maioria (15/18, 83%) dos casos de ascite
quilosa em paciente com HIV/aids deveu-se a causa infecciosa (especialmente pelo Mycobacterium
avium complex e tuberculose), em pacientes gravemente imunocomprometidos (linfócitos T-CD4
médio=84células/mm3). Até onde sabemos, este é o primeiro caso de ascite quilosa secundária a linfoma
de Hodgkin em paciente com aids. (AU)