Treatment of Craniodiaphyseal Dysplasia Presenting with Chiari Type-I
Arq. bras. neurocir; 35 (3), 2016
Publication year: 2016
Objective Chiari malformation type-I (CM-1) is described radiographically as a simple
displacement of the cerebellar tonsils at least 5 mm below the foramen magnum (FM).
If CM-1 exists due to hyperostosis of the cranial bones, the authors were not able to
determine a common consensus for the treatment of CM-1 and syringomyelia.
Methods A 31-year-old-female presented to our hospital with bilateral facial paralysis,
hypoesthesia and motor loss of the extremities. The patient had bilateral gag reflex
loss, phonation disorder and dysarthric speaking. Sensory and motor deficits were
available at the bilateral upper and lower extremities. The skeletal radiographs revealed extensive thickening and sclerosis of the calvarial and facial bones, moderate widening and sclerosis of the clavicles and ribs, and that the internal auditory canal (IAC) and the optic foramen (OF) were narrowed. CM-1 and syringomyelia secondary to the small posterior fossa were due to calvarial hyperostosis. The patient underwent posterior fossa decompression and duraplasty. In addition, a syringosubarachnoid shunt was placed at the level of C7-T1. The symptoms of lower cranial nerve palsy and motor loss were recovered, but the symptoms of the foraminal stenosis, such as visual and auditory losses and facial paralysis were not recovered in any way.
Conclusion We described in this case report CM-1 as a late complication of
craniodiaphyseal dysplasia (CDD), and the difficulties in its treatment. In the treatment
of these patients with CDD, posterior fossa decompression and syringosubarachnoid
shunting are necessary, in spite of all the risks of these procedures.
Objetivo A malformação Chiari tipo-I (MC-1) é descrita radiograficamente como um
simples deslocamento da tonsila cerebelar de pelo menos 5 mm abaixo do forame
magno (FM). Se houve MC-1 em função da hiperostose dos ossos do crânio, os autores não foram capazes de determinar um consenso para o tratamento de MC-1 e
siringomielia.
Métodos Paciente de 31 anos deu entrada com paralisia facial bilateral, hipoestesia e
perda motora das extremidades. A paciente apresentou perda de reflexo de vômito
bilateral, desordem fonética e disartria. Deficiência motora e sensorial foram identificadas em ambas as extremidades superiores e inferiores. Radiografias do esqueleto revelaram extensa espessamento e esclerose dos ossos calvários e faciais, ampliação moderada e esclerose das clavículas e costelas, além de estreitamento do canal auditivo interno (CAI) e do forame ótico (FO). A MC-1 e siringomielia secundária à pequena fossa posterior ocorreram devido à hiperosteose calvarial. A paciente foi
submetida a descompressão da fossa posterior e duroplastia. Somado a isso, um shuntsiringo-subaracnóideo foi colocado na altura da C7-T1. Os sintomas de paralisia donervo craniano inferior e a perda motora foram recuperados, mas os sintomas de
estenose do forame, como por exemplo perdas auditivas e visuais, ou paralisia facial,
não foram recuperados em nenhum nível.
Conclusão descrevemos neste relato de caso a MC-1 como uma complicação
posterior da displasia craniodiafisária (DCD), além das dificuldades em seu tratamento.
No tratamento desta paciente com DCD, são necessários a descompressão da fossa
posterior e o shunt siringo-subaracnóideo, apesar de todos os riscos neste
procedimento.