Med. U.P.B; 37 (2), 2018
Publication year: 2018
Objetivo:
determinar la prevalencia de migraña y las características epidemiológicas y clínicas en una población universitaria de Medellín, 2014.
Metodología:
estudio transversal descriptivo. Se encuestó una muestra de estudiantes mayores de 18 años, matriculados en las distintas escuelas de una institución privada, quienes dieron su consentimiento verbal para participar en el estudio. La encuesta fue diseñada teniendo en cuenta los criterios diagnósticos de migraña de la Sociedad Internacional de Cefalea (IHS) versión beta 2013, y otras variables de interés (sociodemográficas, comorbilidades, antecedentes familiares y tratamiento).
Resultados:
se encuestaron 650 estudiantes cuya mediana de edad fue 21 (rango intercuartílico: 19-23 años), 427 (65.7%) eran del sexo femenino. La prevalencia de migraña fue del 27.7%; en estos, los antecedentes personales más frecuentes fueron colon irritable (24.4%) y trastornos depresivos (8.9%); 103 (57.2%) tenían antecedente familiar de migraña y un 51% ya había sido diagnosticado por un médico. Los desencadenantes más comunes fueron períodos largos de ayuno (71.3%), períodos cortos de sueño (69.1%) y época de parciales (63.8%); 168 (93.3%) estudiantes refirieron el uso de analgésicos para lograr mejoría de la cefalea y solo 44.6% de estas medicinas fueron formuladas por un médico. Los medicamentos más usados para la prevención de las crisis fueron naproxeno (19.6%%) y propanolol (12.3%) y para el alivio del dolor fueron acetaminofén (70.8%) e ibuprofeno (44.4%).
Conclusiones:
se observó una prevalencia de migraña mayor a la reportada en población general y la presencia de factores tradicionalmente descritos con esta patología.
Objective:
To determine the prevalence of migraine and the clinical and epidemiological characteristics of a representative subset of university students from Medellin in 2014.
Methods:
Descriptive, cross-sectional study. Data was collected from a private university student subset. All participants were over 18 (legal age in Colombia) and were enrolled in different university programs. They all verbally agreed to participate before submitting their personal data to the study. Data was collected using a survey developed by researchers and was based on the 2013 International Headache Society (IHS) diagnostic criteria (beta version) and other variables of interest to the study, such as sociodemographic data, comorbidities, family disease history, and treatment methods.
Results:
A total of 650 students completed and submitted the survey. The median age was 21 years (interquartile range: 19-23 years), and 427 students (65.7%) were female participants. Migraine prevalence was determined to be 27.7%. Among students who met migraine diagnostic criteria (n=180), irritable bowel syndrome (24.4%) and depressive disorders (8.9%) were the two most common conditions in their medical records. A total of 103 (57.2%) students had a family history of migraine, and only 51% of those who met migraine diagnostic criteria had already been diagnosed by a qualified physician.
The most common migraine episode triggers identified included long periods of fasting (71.3%), sleep deprivation (69.1%), and university testing (63.8%). Of the participants, 168 (93.3%) expressed that they use analgesics to treat their migraine episodes, but only 44.6% were using analgesic therapy prescribed by a qualified physician. The most common medications used as a prophylactic approach were naproxen (19.6%) and propranolol (12,3%). The most common medications used as a therapeutic approach
were acetaminophen (70.8%) and ibuprofen (44.4%).
Conclusions:
A greater migraine prevalence was observed than that which was reported in the general population and the presence of factors traditionally described with this pathology.
Objetivo:
determinar a prevalência de enxaqueca e as características epidemiológicas e clínicas numa população universitária de Medellín, 2014.
Metodologia:
estudo transversal descritivo. Se entrevistou uma amostra de estudantes maiores de 18 anos, matriculados nas distintas escolas de uma instituição privada, quem deram seu consentimento verbal para participar no estudo. A enquete foi desenhada tendo em conta os critérios diagnósticos de enxaqueca da Sociedade Internacional de Cefalea (IHS) versão beta 2013, e outras variáveis de interesse (sócio-demográficas, comorbidades, antecedentes familiares e tratamento).
Resultados:
se entrevistaram 650 estudantes cuja a idade média foi de 21 anos (faixa interquartílico: 19-23 anos), 427 (65.7%) eram do sexo feminino. A prevalência de enxaqueca foi de 27.7%; nestes, os antecedentes pessoais mais frequentes foram cólon irritável (24.4%) e transtornos depressivos (8.9%); 103 (57.2%) tinham antecedente familiar de enxaqueca e um 51% já havia sido diagnosticado por um médico. Os desencadeantes mais comuns foram períodos longos de jejum (71.3%), períodos curtos de sono (69.1%) e época de provas (63.8%); 168 (93.3%) estudantes referiram o uso de analgésicos para
conseguir melhoria da cefaleia e só 44.6% destas medicinas foram formuladas por um médico. Os medicamentos mais usados para a prevenção das crise foram naproxeno (19.6%%) e propanolol (12.3%) e para o alivio da dor foram acetaminofen (70.8%) e ibuprofeno (44.4%).
Conclusoes:
se observou uma prevalência de enxaqueca maior à reportada na população geral e a presença de fatores tradicionalmente descritos com esta patologia.