Indications of 5-Aminolevulinic Acid and Intraoperative MRI in Glioma Surgery: First Cases in Latin America in a Single Reference Center
Arq. bras. neurocir; 37 (2), 2018
Publication year: 2018
Introduction The improvement on the extent of resection (EOR) of gliomas with the combination of 5-aminolevulinic acid (5-ALA) and intraoperative magnetic resonance imaging (iMRI) has been demonstrated in previous studies. We present our results with the combined use of 5-ALA and (iMRI) in the surgery of glial lesions.
Methods A total of 64 cases of patients with intracranial gliomas who underwent image-guided surgery using 5-ALA with and without (iMRI) were reviewed. All patients underwent an early postoperative MRI to evaluate the EOR. Other intra-operative techniques (awake surgery, electrophysiological stimulation and monitoring) were also performed according to the location of the tumor.
Results A total of 18 tumors did not show intraoperative 5-ALA fluorescence (according to the World Health Organization [WHO] classification of tumors, 2 WHO-grade I, 14 WHOgrade II, 1 WHO-grade III and 1 WHO-grade IV), and 46 tumors showed intraoperative 5-ALA fluorescence (3 WHO-grade II, 3 WHO-grade III, 40 WHO-grade IV). In 28 of the 46 5-ALA positive cases, a safe 5-ALA free resection was achieved. In the 5-ALA negative cases, the (iMRI) findings guided the EOR, and complete resection was achieved in 11 cases. Complete resection was opted out in gliomas infiltrating eloquent areas.
Conclusions The combined use of 5-ALA and IMRI showed improved results in glioma surgery, offering the safest maximal EOR. In the 5-ALA positive cases (mostly highgrade), fluorescence was a more useful tool. In the 5- ALA negative cases (mostly lowgrade), the (iMRI) was decisive to guide the EOR of the tumor.
Introdução Em estudos anteriores, foi demonstrado um aperfeiçoamento na extensão da resecção (EDR) de gliomas com a combinação de ácido 5-aminolevulínico (5-ALA) e a imagem de ressonância magnética intraoperatória (iRM). Nossos resultados são apresentados com o uso combinado de 5-ALA e (iRM) para a cirurgia de lesões gliais.
Métodos Foram revisados 64 casos de gliomas intracranianos submetidos a cirurgia guiada por imagem por meio do uso de 5-ALA, com ou sem RMI. Todos os pacientes foram submetidos a ressonância magnética (RM) pré-operatória para a avaliação da EDR do tumor. Outras técnicas intraoperatórias (cirurgia acordado, estimulação eletrofisiológica e monitoração) também foram realizadas segundo a localização do tumor.
Resultados Um total de 18 tumores não apresentaram fluorescência com o 5-ALA (segundo a classificação de tumores da Organização Mundial de Saúde [OMS], 2 com grau OMS I, 14 com grau II, 1 com grau III e 1 com grau IV) e 46 tumores foram fluorescentes (3 com grau II, 3 com grau III, 40 com grau IV). Dos 46 casos positivos para 5-ALA, em 28 foi obtida uma ressecção segura e livre. Nos casos negativos para 5-ALA, os achados da (iRM) orientaram a EDR, e alcançou-se ressecção total em 11 casos. A ressecção total foi descartada em gliomas com infiltração em áreas eloquentes.
Conclusões O uso combinado de 5-ALA e (iRM) mostrou melhores resultados na cirurgia de gliomas, oferecendo uma EDR de segurança máxima. Nos casos positivos para 5-ALA (a maioria de grau alto), a fluorescência mostrou-se um instrumento mais útil. Nos casos negativos para 5-ALA (a maioria de grau baixo), a RMI foi decisiva para orientar a EDR tumoral.