Percepção da qualidade de vida de profissionais de enfermagem de terapia intensiva
Perception of the quality of life of intensive care nursing professionals
Percepción de la calidad de vida de los profesionales de enfermería de cuidados intensivos

REME rev. min. enferm; 22 (), 2018
Publication year: 2018

Este estudo objetivou investigar a percepção da qualidade de vida dos profissionais de enfermagem de terapia intensiva adulto e a sua relação com o tempo médio de sono e prática de atividade física. Realizou-se, para tanto, uma pesquisa transversal com 224 profissionais de enfermagem de seis unidades de terapia intensiva das regiões metropolitanas de Sorocaba e Campinas, no estado de São Paulo. A coleta de dados ocorreu entre agosto de 2015 e janeiro de 2016. Aplicou-se questionário para caracterização dos dados sociodemográficos, de sono e atividade física. A percepção de qualidade de vida foi avaliada por meio do instrumento WHOQOL-Bref. Para todas as análises foi considerado nível de significância igual a 5% e o software estatístico SAS versão 9.4 foi utilizado para a realização dessas análises. Prevaleceram os indivíduos do sexo feminino, casados, na função de técnicos de enfermagem, com média de idade de 36,12 (dp=8,26) anos. A maioria dos sujeitos dormia, em média, menos de seis horas por dia e não praticava atividade física, o que determinou a eles redução significativa das médias dos domínios da qualidade de vida. Concluiu-se que a privação de sono, a inatividade física e baixa renda mensal demonstraram, neste estudo, influenciar de maneira negativa a qualidade de vida de profissionais de enfermagem de terapia intensiva adulto.
This research aimed to investigate the perception of the quality of life of nursing professionals working in Adult Intensive Care Units and its relation with the average time of sleep and physical activity practice. A cross-sectional research was carried out with 224 nursing professionals from six intensive care units of the Metropolitan Regions of Sorocaba and Campinas, in São Paulo State. The data were collected between August 2015 and January 2016. A questionnaire was used to characterize the sociodemographic, sleep and physical activity data. The perception of quality of life was evaluated using the WHOQOL-Bref instrument. A significance level of 5% was considered for all the analyzes, and the statistical software SAS version 9.4 was used to perform them. There was a prevalence of married females in the role of nursing technicians, with a mean age of 36.12 (SD = 8.26) years old. The majority of the subjects slept on average less than six hours a day and did not practice physical activity, which caused them to significantly reduce the means of the domains on their quality of life. It was concluded that sleep deprivation, physical inactivity and lower monthly income showed, in this research, a negative influence on the quality of life of Adult Intensive Care Unit nursing professionals.

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