Ser-criança com asma: assumindo suas particularidades e lidando com restrições
Being-child with asthma: assuming its particularities and dealing with restrictions

Rev. eletrônica enferm; 19 (), 2017
Publication year: 2017

Estudo objetivou compreender como crianças com asma e suas famílias se percebem no convívio com a doença crônica e desenvolvem seus modos de enfrentamento e cuidado. Trata-se de pesquisa fenomenológica, realizada com cinco famílias de crianças com asma moderada ou grave. A coleta de dados ocorreu por meio de entrevistas, realizadas junto às crianças e seus familiares, durante visitas domiciliares, entre setembro de 2013 e janeiro de 2014. Sob a ótica da criança, ficou clara a dificuldade em lidar com medos, frustrações e constrangimentos relacionados à doença e ao tratamento, especialmente na escola. Os familiares enfatizaram restrições impostas na vida da criança e no ambiente familiar, além de referirem atitudes de cuidado que demonstram superproteção. Profissionais envolvidos na atenção a asma infantil precisam valorizar potencialidades da criança e autonomia da família nas ações de cuidado, favorecendo o convívio com a doença crônica e o empoderamento para o cuidar.
The study aimed to comprehend how children with asthma and their families perceive themselves in their experience with the chronic disease and, how they develop their coping ways and care. We conducted a phenomenological study, with five families of children with moderate or severe asthma. Data collection occurred through interviews with the children and their families, during home visits, between September of 2013 and January of 2014. From the child’s perspective, the difficulty of dealing with fears, frustrations, and constraints related to the disease and treatment was apparent, especially at school. Family members emphasized the restrictions imposed in the child’s life and family environment, besides mentioning care attitudes demonstrating overprotection. Professionals involved in attention to childhood asthma need to value the child’s potentialities and the family autonomy in care actions, favoring the experience with the chronic disease and the empowerment for care.

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