Concluir um curso de graduação significa muito para quem o faz, mas muitas vezes é motivo de grande angústia e ansiedade. Normalmente, o primeiro emprego é um desafio que acompanha o profissional em seus primeiros meses de exercício profissional. O enfermeiro recém-graduado enfrenta esse desafio com muita insegurança e receios, pois encontra inúmeras dificuldades que se iniciam desde o processo admissional a adaptação às normas e ao processo de trabalho da instituição. Esse trabalho investigou junto aos enfermeiros recém-formados de Londrina-Paraná, a condição de iniciar suas atividades profissionais com segurança, além de levantar as principais dificuldades enfrentadas durante o primeiro ano de exercício profissional. Como resultados observou-se que: 80 por cento dos entrevistados sentiram dificuldades no primeiro emprego; sendo que 42,86 por cento destes sentiram falta de experiência em Liderança e 21,43 por cento na área administrativa. Todos os entrevistados disseram que procuraram auxílio frente às dificuldades, sendo que 35,72 por cento através de consulta em livros, 28,57 por cento através da chefia, 28,57 por cento com colegas de serviço e 7,14 por cento com professores. Constatou-se ainda que para 46,66 por cento dos enfermeiros a escola forma o aluno para as necessidades da prática profissional. Conclui-se que o enfermeiro recém-graduado não é um produto acabado, precisa de treinamento, incentivo e participação para desempenhar adequadamente sua função na instituição empregadora...