Esophageal carcinoma: is squamous cell carcinoma different disease compared to adenocarcinoma? A transversal study in a quaternary high volume hospital in Brazil

Arq. gastroenterol; 53 (1), 2016
Publication year: 2016

ABSTRACT Background Esophageal cancer is one of the leading causes of mortality among the neoplasms that affect the gastrointestinal tract. There are several factors that contribute for development of an epidemiological esophageal cancer profile in a population. Objective This study aims to describe both clinically and epidemiologically the population of patients with diagnosis of esophageal cancer treated in a quaternary attention institute for cancer from January, 2009 to December, 2011, in Sao Paulo, Brazil. Methods The charts of all patients diagnosed with esophageal cancer from January, 2009, to December, 2011, in a Sao Paulo (Brazil) quaternary oncology institute were retrospectively reviewed. Results Squamous cell cancer made up to 80% of the cases of esophageal cancer. Average age at diagnosis was 60.66 years old for esophageal adenocarcinoma and 62 for squamous cell cancer, average time from the beginning of symptoms to the diagnosis was 3.52 months for esophageal adenocarcinoma and 4.2 months for squamous cell cancer. Average time for initiating treatment when esophageal cancer is diagnosed was 4 months for esophageal adenocarcinoma and 4.42 months for squamous cell cancer. There was a clear association between squamous cell cancer and head and neck cancers, as well as certain habits, such as smoking and alcoholism, while adenocarcinoma cancer showed more association with gastric cancer and gastroesophageal reflux disease. Tumoral bleeding and pneumonia were the main causes of death. No difference in survival rate was noted between the two groups. Conclusion Adenocarcinoma and squamous cell carcinoma are different diseases, but both are diagnosed in advanced stages in Brazil, compromising the patients' possibilities of cure.
RESUMO Contexto Câncer esofágico é uma das principais causas de morte por câncer dentre as neoplasias do trato gastrointestinal. Há diversos fatores que contribuem para o desenvolvimento de um perfil epidemiológico de câncer de esôfago em uma população. Objetivo Este estudo visa descrever tanto clínica quanto epidemiologicamente a população de pacientes com diagnóstico de câncer esofágico tratados em um instituto quaternário de atendimento ao câncer desde janeiro de 2009 a dezembro de 2011, em São Paulo, Brasil. Métodos Os prontuários de todos os pacientes diagnosticados com câncer de esôfago de janeiro de 2009 a dezembro de 2011 em um Instituto quaternário de tratamento oncológico foram revisados retrospectivamente. Resultados Carcinoma epidermóide foi responsável por 80% dos diagnósticos de câncer esofágico. Idade média ao diagnóstico foi de 60 anos para adenocarcinoma (EA) e 62 para carcinoma epidermóide e o tempo médio entre início dos sintomas até o diagnóstico foi de 3,52 meses para adenocarcinoma e 4,2 para carcinoma epidermóide. O tempo médio para iniciar tratamento foi de 4 meses para adenocarcinoma e 4,42 meses para carcinoma epidermóide. Houve uma clara associação entre carcinoma epidermóide e neoplasias de cabeça e pescoço, bem como com alguns hábitos, tais como tabagismo e etilismo. Adenocarcinoma, por sua vez, mostrou-se associado a câncer gástrico e doença do refluxo gastroesofágico. Sangramento tumoral e pneumonia foram as principais causas de morte para ambos os tipos de câncer. Não foi observada diferença na sobrevida entre os dois grupos. Conclusão Adenocarcinoma e carcinoma epidermóide são doenças diferentes, mas ambas ainda são diagnosticadas em estados avançados no Brasil, comprometendo a possibilidade de cura dos pacientes.

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