Deve-se estimular os idosos e a sociedade a repensar o envelhecimento como fase da existência, que possui e promove várias mudanças. Mas não se deve aceitar a passividade de ser participante e que requer reestruturação como outra fase qualquer da vida. Muitas vezes o idoso é visto pela sociedade como um indivíduo inútil e fraco (Betti, 2008). Isso retrata a sensação do idoso em já não ser parte contribuinte para o crescimento e sustentação da sociedade, essa ideia ficava ainda, ratificada pela decisão da família em institucionalizar o idoso pela dificuldade de ambientá-lo com suas limitações e necessidades. Esse estudo procura trazer uma reflexão sobre as transformações na vida do indivíduo idoso quando ocorre a institucionalização. Trata-se de uma pesquisa qualitativa, exploratória e descritiva.

Para tal investigação foram utilizados os descritores:

envelhecimento e institucionalização, cruzadas, nas bases de dados da BVS, foram encontrados 167 artigos indexados em Lilacs, Medline, IBECS e Cid Saúde, esses foram avaliados, em sucessão, pelo título, resumo e texto completo. Foram excluídos 8 artigos por tratarem somente de aspectos físicos do envelhecimento, 1 por se encontrar com indexação repetida durante a busca, 1 por estudar aspectos de cuidados domiciliares, 1 por ter mais de 10 anos de publicação e 152 por não apresentarem texto completo disponível. Incluídos 04 artigos com relevância para o tema que contemplam um período de 2006 a 2011, livros e guias de acervo pessoal dos autores, que deram o embasamento necessário a construção do texto. Encontramos, além da necessidade de hábitos saudáveis, atividade física, triagem da saúde, a necessidade do indivíduo em encontrar o significado da vida, o valor da existência e aceitar seu processo natural, que passa por diversas etapas, o envelhecimento, simplesmente, é uma delas.