Rev. Kairós; 13 (8,n.esp.), 2010
Publication year: 2010
Motivado pela pergunta formulada no título acima:
como moram muitos de nossos velhos?, e para trazer uma resposta ligada ao real da instituição que os abriga, este artigo procura mostrar alguns fragmentos de depoimentos das pesquisadoras, duas recém-mestras da área do envelhecimento, resultantes de suas reflexões sobre a questão da moradia e das visitas e entrevistas com os residentes idosos de oito instituições de São Paulo. Tendo como pano de fundo, a experiência de ter participado de um laboratório experimental, isto é, de um grupo de pesquisa sobre Envelhecimento e Moradia, do Programa de Pós Graduação em Gerontologia da PUC/SP, intitulado; “Onde vamos morar em 2030?”, as pesquisadoras, sentiram a necessidade de ir a campo visitar algumas Instituições de Longa Permanência, a fim de checar suas percepções e impressões acerca da temática proposta. Como resultado, um conjunto de escritas que mostram as relações entre os velhos e suas velhices, entre velhos e a instituição asilar, entre velhos e
funcionários, entre velhos e familiares, desvelando, como não poderia deixar de ser, convergências e divergências nas relações, inclusive muitas faces daqueles sujeitos ali envolvidos, manifestas em suas respostas verbais ou corporais.
Motivated by the question from the title:
How our elderly live?, and to show the true nature of the Institutions that serves them, this article aims to show fragments from researchers statements; two elderly studies masters , about their reflections on the habitation and their visits and interviews with people from eight Institutions in São Paulo. Given by the experience in a group of Aging and Habitation researchers from the PUC/SP Gerontology Post Graduation Program, titled ”Where are we going to live in 2030?”, myself and the researchers felt the necessity to visit some of the “Instituições de Longa Permanência” to check our
perceptions and impressions on the theme. The result shows the relations between the elderly and their oldness, between the elderly and the Elderly Institutions, between the elderly and the staff, between the elderly and their families, showing, as expected, convergences and divergences on their relations, and the various faces of those involved, manifested in their verbal voice and bodily manner.