Geriatr., Gerontol. Aging (Online); 12 (3), 2018
Publication year: 2018
OBJECTIVE:
This study sought to investigate the association between social capital and the use of health services among Brazilian non-institutionalized older adults living in an urban metropolitan area. METHODS:
The sample was comprised of 2,052 respondents aged 60 or older. Individual Social Capital was measured by The World Bank Integrated Questionnaire (IQ-MSC) dichotomized in “low” and “high” social Capital. Use of health services, community engagement, familiar functionality, and social demographics were assessed. RESULTS:
Individuals who belonged to the low social capital group were 73% more likely to have a medical appointment in the 6 months previous to the interview [OR = 1.76; 95%CI 1.19–2.52] compared to the high social capital group. In the opposite direction, individuals who belonged to the low social capital group were 29% less likely to have a dental appointment regularly [OR = 0.71; 95%CI 0.51–0.98], were 88% less likely to be engaged in community projects [OR = 0.12; 95%CI 0.09–0.15], and 42% less likely to have a good familiar functionality [OR = 0.58; 95%CI 0.37–0.88], compared to the older adults who had high levels of social capital. Conclusion:
Individual low social capital affected the pattern that older adults used health services in the investigated population differently.
OBJETIVO:
Investigar a associação entre o capital social e a utilização de serviços de saúde entre idosos brasileiros não institucionalizados residentes em uma região metropolitana. MÉTODOS:
A amostra foi composta de 2.052 respondentes com idade igual ou superior a 60 anos. O capital social individual foi medido por meio do Questionário Integrado do Banco Mundial, dicotomizado em “baixo” e “alto” capital social. O uso de serviços de saúde, engajamento comunitário, funcionamento familiar e demografia social foram avaliados. RESULTADOS:
Indivíduos pertencentes ao grupo de baixo capital social apresentaram 73% mais necessidade de terem atendimento médico nos últimos seis meses anteriores à entrevista [OR = 1,76; IC95% 1,19–2,52], comparados ao grupo de alto capital social. Na direção oposta, indivíduos pertencentes ao grupo de baixo capital social apresentaram-se 29% menos propensos à necessidade de atendimento odontológico regular [OR = 0,71; IC95% 0,51–0,98], 88% mostraram ter menos chances de engajar-se em atividades comunitárias [OR = 0,12; IC95% 0,09–0,15], e 42% menos probabilidade de terem um bom funcionamento familiar [OR = 0,58; IC95% 0,37–0,88], comparado a idosos que apresentaram maiores níveis de capital social. CONCLUSÃO:
Baixos níveis de capital social individual afetam diferentemente o padrão de utilização dos serviços de saúde na população investigada.