ABCD (São Paulo, Impr.); 31 (1), 2018
Publication year: 2018
ABSTRACT Background:
Actually the lifestyle exposes the population to several risk factors related to alimentary habits and less physical activity that contributes to chronic diseases appearance worldwide. Aim:
To analyze the association between salivary cortisol and the components of metabolic syndrome. Methods:
This is a cross-sectional study. As part of it, 28 individuals aged 30-59 years presenting three or more of the following findings: CA: ≥88 cm for women and ≥102 cm for men; SBP>130 mmHg and DBP>85 mmHg; GL>100 mg/dl; TG>150 mg/dl; HDL<40 mg/dl for men and <50 mg/dl for women. Was performed analysis of salivary cortisol (by radioimmunoassay) from 25 salivary samples collected throughout the day, for evaluating changes in the circadian rhythm of this hormone (8AM, noon and 8PM). Results:
28 evaluated individuals had a mean age of 51.9±7.5 years, mostly women (64.3%) and a mean of BMI 33.6±3.2 kg/m². The cortisol level from the 8AM averaged 18.7±4.8 ng/dlL. Individuals with FPG>110mg/dl, have significantly lower average levels of cortisol than ones with FPG <110 (12.8±5,2 vs. 17.3±4.2). Significant correlations were HOMA vs. WC (r=0,465; p˂0,005) and TG (r=0,473; p˂0,005), WC vs. FG (r=0,446; p˂0,005) and BMI (r=0,730; p˂0.0001); TG vs. HDL (r=0,441 p˂0,005) and FG (r=0,440; p˂0,005). Conclusion:
Morning salivary cortisol in subjects with chronically elevated blood glucose can represent a downregulation of the hypothalamic-pituitary adrenal axis. This is an important finding not yet well investigated.
RESUMO Racional:
Atualmente o estilo de vida expõe a população a diversos fatores de risco relacionados a hábitos alimentares e à inatividade física, contribuindo para o surgimento de doenças crônicas. Objetivo:
Analisar a associação entre o cortisol salivar e os componentes da síndrome metabólica. Métodos:
Estudo transversal com 28 indivíduos, idade entre 30 e 59 anos apresentando três ou mais dos seguintes achados: circunferência abdominal ≥88 cm (mulheres) e ≥102 cm (homens); pressão arterial sistólica >130 mmHg e pressão arterial diastólica >85 mmHg; glicemia >100 mg/dl; triglicerídeo >150 mg/dl; lipoproteína de alta densidade <40 mg/dl (homens) e <50 mg/dl (mulheres). Foram realizadas coletas do cortisol salivar nos seguintes horários 8 h, 12 h e 20 h e analisadas por radioimunoensaio. Resultados:
A média de idade foi 51,9±7,5 anos, 64,3% eram mulheres e a média do índice de massa corporal foi 33,6±3,2 kg/m². O nível de cortisol salivar às 8 h teve média de 18,7±4,8 ng/dl. Os indivíduos com glicemia de jejum >110 mg/dl, apresentaram níveis médios de cortisol significativamente menores que os com glicemia de jejum <110 mg/dl (12,8±5,2 vs. 17,3±4,2). As correlações significativas foram HOMA vs. circunferência abdominal (r=0,465; p˂0,005) e triglicerídeos (r=0,473; p˂0,005), circunferência abdominal vs. glicemia de jejum (r=0,446; p˂0,005) e índice de massa corporal (r=0,730; p˂0,0001), triglicerídeos vs. lipoproteína de alta densidade (r=0,441 p˂0,005) e glicemia de jejum (r=0,440; p˂0,005). Conclusão:
O cortisol salivar pela manhã, em indivíduos com glicemia cronicamente elevada, pode representar uma contraregulação do eixo hipotálamo-hipófise-adrenal, sendo achado importante e pouco investigado.