ABCD (São Paulo, Impr.); 31 (3), 2018
Publication year: 2018
ABSTRACT Background:
The search for less traumatic surgical procedures without compromising efficacy and safety, together with the technological advances and greater experience of the teams, led to the development of operative techniques with increasingly smaller incisions, the so-called "minimally invasive surgeries". Aim:
To evaluate the technical aspects and results of single port cholecystectomy. Method:
Were analyzed 170 patients between 18-74 years submitted to videolaparoscopic cholecystectomies by single port, regardless of elective or urgent indication, without restriction of patient selection. Results:
Among the 170 operations, 158 were exclusively performed by single port, and the conversion rate was 7% (inclusion of other accessory trocars or conversion to multiportal). Conversion to open surgery occurred in three cases (1.76%). The mean surgical time was 67.97 min, showing a marked decrease when was reached close to 50 cases and a stabilization after 100 surgeries. The overall complication rate was 10%, with minor complications such as: incisional pain, hematomas, granulomas, port access hernias (9.41%). Conclusion:
Single port cholecystectomy can, after standardization and surgical team training, be a safe surgical procedure associated with a recognized aesthetic advantage.
RESUMO Racional:
A busca de procedimentos cirúrgicos menos traumáticos, esteticamente melhores, sem comprometimento da eficácia e segurança, em conjunto com os avanços tecnológicos e maior experiência das equipes, levaram ao desenvolvimento de técnicas operatórias com incisões cada vez menores, as denominadas "cirurgias minimamente invasivas". Objetivo:
Avaliar os aspectos técnicos e resultados da colecistectomia por portal único. Método:
Foram analisados 170 pacientes entre 18-74 anos submetidos à colecistectomias videolaparoscópicas por portal único, independente da indicação eletiva ou de urgência, sem restrição de seleção dos pacientes. Resultados:
Das 170 operações, 158 foram exclusivamente realizadas por portal único, sendo que a taxa de conversão foi de 7% (inclusão de outros trocárteres acessórios ou conversão para multiportal). Já a conversão para laparotomia ocorreu em três casos (1,76%). A média de tempo cirúrgico foi de 67,97 min, mostrando decréscimo acentuado quando chegou-se perto dos 50 casos, e estabilização após a centésima operação. A taxa de complicação global foi de 10% sendo que em sua maior parte foram complicações leves como: dor incisional, hematomas, granulomas, hérnias no portal de acesso (9,41%). Conclusão:
A colecistectomia por portal único consegue, após padronização técnica e treinamento da equipe cirúrgica, ser procedimento cirúrgico seguro, associado à vantagem estética reconhecida.