Hepatectomy for pyogenic liver abscess treatment: exception approach?
Hepatectomia para o tratamento do abscesso hepático piogênico: abordagem de exceção?

ABCD (São Paulo, Impr.); 31 (3), 2018
Publication year: 2018

ABSTRACT Background:

Percutaneous drainage for pyogenic liver abscess has been considered the gold-standard approach for the treatment on almost of the cases. However, when percutaneous drainage fails or even in some especial situations, as multiloculate abscess, lobe or segment surgical resection can solve infectious clinical condition.

Aim:

To report a series of patients who underwent hepatectomy for pyogenic liver abscess performed by a single surgical team.

Methods:

Eleven patients were operated with ages ranging from 45-73 years (mean and median 66 years). There were eight men and three women.

The etiologies were:

idiopathic (n=4), biliary (n=2), radiofrequency (n=2), direct extension (n=1), portal (n=1), and arterial (n=1). The mean lesion diameter was 9.27 cm (6-20 cm).

Results:

The mean operation length was 180 min (120-300). The mean intra-operative blood loss was 448 ml (50-1500).

Surgical approaches were:

right hepatectomy (n=4), left hepatectomy (n=3), left lateral sectioniectomy (n=1), right posterior sectioniectomy (n=2), resection of S8 (n=1), and S1 (n=1). Postoperative morbidity rate was 30%, while mortality was null. Median hospital stay was 18 days (5-45). The median follow-up period was 49 months (13-78). There was single lesion recurrence.

Conclusion:

Hepatectomy can be done as exception approach for pyogenic hepatic abscess treatment; it is a good therapeutic option in special situations.

RESUMO Racional:

A drenagem percutânea do abscesso hepático piogênico tem sido considerada padrão-ouro para o tratamento na maioria dos casos. Mais raramente, quando essa abordagem falha ou em casos de abscessos multiloculados, a ressecção daquele segmento ou lobo destruído pode resolver o contexto infeccioso.

Objetivo:

Relatar uma série de doentes com abscesso hepático que foram submetidos a hepatectomia.

Método:

Onze doentes foram operados. A idade variou de 45-73 anos (média e mediana 66). Foram oito homens e três mulheres.

As causas foram:

idiopática (n=4), biliar (n=2), radiofrequência (n=2), portal (n=1), arterial (n=1), e extensão direta (n=1). A média do tamanho das lesões foi 9,27 cm (6-20). Resultados A média de tempo cirúrgico foi de 180 min (120-300). A média de sangramento intra-operatório foi de 448 ml (50-1500 ml).

Os procedimentos cirúrgicos foram:

hepatectomia D (n=4), hepatectomia E (n=3), setorectomia lateral E (n=1), setorectomia posterior D (n=2), ressecção do S8 (n=1) e S1 (n=1). A morbidade pós-operatória foi 30%, enquanto a mortalidade foi nula. Mediana de internação foi de 18 dias (5-45). A mediana de seguimento foi 49 meses (13-78). Houve uma única recidiva de lesão.

Conclusão:

Embora a hepatectomia possa ser considerada conduta de exceção para tratamento do abscesso hepático piogênico, ela deve ser boa opção terapêutica em situações especiais.

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