Minimally invasive laparoscopic esophagectomy vs. transhiatal open esophagectomy in achalasia: a randomized study
Esofagectomia minimamente invasiva laparoscópica vs. esofagectomia trans-hiatal aberta no megaesôfago avançado: estudo randomizado

ABCD (São Paulo, Impr.); 31 (3), 2018
Publication year: 2018

ABSTRACT Background:

Open and laparoscopic trans-hiatal esophagectomy has been successfully performed in the treatment of megaesophagus. However, there are no randomized studies to differentiate them in their results.

Aim:

To compare the results of minimally invasive laparoscopic esophagectomy (EMIL) vs. open trans-hiatal esophagectomy (ETHA) in advanced megaesophagus.

Method:

A total of 30 patients were randomized, 15 of them in each group - EMIL and ETHA. The studied variables were dysphagia score before and after the operation at 24-months follow-up; pain score in the immediate postoperative period and at hospital discharge; complications of the procedure, comparing each group.

Were also studied:

surgical time in minutes, transfusion of blood products, length of hospital stay, mortality and follow-up time.

Results:

ETHA group comprised eight men and seven women; in the EMIL group, four women and 11 men. The median age in the ETHA group was 47.2 (29-68) years, and in the EMIL group of 44.13 (20-67) years. Mean follow-up time was 33 months, with one death in each group, both by fatal aspiration. There was no statistically significant difference between the EMIL vs. ETHA scores for dysphagia, pain and in-hospital complications. The same was true for surgical time, transfusion of blood products and hospital stay.

Conclusion:

There was no difference between EMIL and ETHA in all the studied variables, thus allowing them to be considered equivalent.

RESUMO Racional:

A esofagectomia trans-hiatal aberta e laparoscópica têm sido realizadas com êxito no tratamento do megaesôfago. Porém, não há estudos randomizados para diferenciá-las em seus resultados.

Objetivo:

Comparar os resultados da esofagectomia minimamente invasiva laparoscópica (EMIL) vs. esofagectomia trans-hiatal aberta (ETHA) no megaesôfago avançado.

Método:

Foram randomizados 30 pacientes, sendo alocados 15 em cada grupo - EMIL e ETHA. As variáveis estudadas foram escore de disfagia antes e após a operação no seguimento de 24 meses; escore de dor no pós-operatório imediato e na alta hospitalar; complicações do procedimento, comparando cada grupo.

Foram também estudados:

tempo cirúrgico em minutos, transfusão de hemoderivados, tempo de permanência hospitalar, mortalidade e tempo de seguimento.

Resultados:

Foram no grupo ETHA, oito homens e sete mulheres; no grupo EMIL, quatro mulheres e 11 homens. Faixa etária mediana no grupo ETHA foi de 47,2 (29-68) anos, e no grupo EMIL de 44,13 (20-67) anos. Tempo de seguimento médio foi de 33 meses, com um óbito em cada grupo, ambos por aspiração fatal. Não houve diferença estatística significativa, entre os grupos EMIL vs. ETHA quanto aos escores de disfagia, dor e complicações intra-hospitalares. O mesmo se verificou, quanto ao tempo cirúrgico, transfusão de hemoderivados e estadia hospitalar.

Conclusão:

Não houve diferença entre a EMIL e a ETHA em todas as variáveis estudadas, permitindo assim considerá-las equivalentes.

More related