The study of the use of a latex biomembrane and conjunctival autograft in rabbit conjunctiva wound healing
Estudo do implante de biomembrana de látex e auto-enxerto conjuntival em cicatrização de ferida conjuntiva de coelho

Arq. bras. oftalmol; 81 (2), 2018
Publication year: 2018

RESUMO Objetivo:

Estudar o uso da biomembrana de látex e o transplante conjuntival autólogo na cicatrização conjuntival em coelhos.

Métodos:

Em nove coelhos albinos, neo-zelandeses, machos foram removidas áreas retangulares idênticas, do quadrante supero nasal, adjacente ao limbo, de ambos os olhos. As áreas desnudas da camada esclerótica nos olhos direitos foram recobertas com biomembrana de látex e a dos olhos esquerdos com enxerto conjuntival autólogo. Os animais foram sacrificados em grupos de três, aos 7, 14 e 21 dias após a cirurgia. Os tecidos do local cirúrgico, incluindo a córnea, foram fixados em formaldeído, antes de serem processados em parafina e corados com hematoxilina e eosina. A natureza e a intensidade da resposta inflamatória e o padrão de epitelização da superfície conjuntival foram avaliados sob microscopia óptica, em seções histológicas longitudinais, passando pelo centro dos espécimes anatômicos.

Resultados:

Até o décimo quarto dia pós-operatório, o grupo que recebeu a biomembrana apresentou reação inflamatória mais intensa do que o grupo com auto enxerto conjuntival. Aos 14 dias, os olhos com biomembrana apresentavam-se menos inflamados e com estroma mais espesso do que aos 7 dias. Aos 21 dias, a reparação conjuntival de ambos os grupos apresentavam características semelhantes.

Conclusão:

Apesar de apresentar uma cicatrização mais lenta, a biomembrana de látex se mostrou tão eficaz quanto o auto enxerto conjuntival na reconstrução da superfície ocular após três semanas de cicatrização pós-operatória. Devido as suas baixas toxicidade e alergenicidade, este material parece ser uma opção terapêutica promissora na reconstrução da conjuntiva.

ABSTRACT Purpose:

To study a latex biomembrane and conjunctival autograft with regard to the promotion of conjunctival healing in rabbits.

Methods:

The study included nine male albino rabbits. In these rabbits, a rectangular area of the conjunctiva was surgically removed from the superonasal quadrant adjacent to the limbus in both eyes. The bare area of the sclerotic coat of the right eye was reconstructed with a latex biomembrane, and the corresponding site of the left eye was reconstructed with a conjunctival autograft. The animals were killed in groups of three at 7, 14, and 21 days after surgery. The tissues from the surgical site, including the cornea, were fixed in formaldehyde, and were then processed in paraffin and stained with hematoxylin and eosin. The nature and intensity of the inflammatory response and the epithelial pattern at the conjunctival surface were evaluated under optical microscopy with longitudinal histological sections through the center of the anatomical specimens.

Results:

Until the 14th postoperative day, the inflammatory reaction was greater in the biomembrane group than in the conjunctival autograft group. In the latex biomembrane group, inflammation was less intense and the stroma was thicker on the 14th postoperative day than on the 7th postoperative day. After three weeks, conjunctival healing in both groups showed similar characteristics.

Conclusion:

Although healing was slower with a latex biomembrane, tissue reconstitution was almost the same as that with a conjunctival autograft by three weeks. A latex biomembrane is as effective as a conjunctival autograft for the reconstruction of the ocular surface. Owing to the lack of toxicity and allergenicity, a latex biomembrane appears to be a promising therapeutic option for conjunctival reconstruction.

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