Arq. bras. oftalmol; 81 (3), 2018
Publication year: 2018
ABSTRACT Purpose:
To conduct a 10-year follow-up on the surgical correction of large-angle esotropia using monocular surgery, verifying surgical stability over time in both adults and children, and investigating the presence of consecutive exotropia among reviewed patients. Methods:
The angles of deviation in primary position were measured using prism cover testing in patients with good vision in both eyes and the Krimsky method in those with severe amblyopia. Among the 46 patients who underwent surgery, 40 were evaluated 10 years post-surgery. Student's t-test and McNemar's test were used for statistical analyses. Results:
No significant differences in the angles of deviation in primary position were found between measurements taken 6 months and 10 years post-surgery (p=0.922), as well as between children and adults (p=0.767). Among the 40 reviewed patients, only five presented with exotropia, all of which were small (the largest being XT 15Δ). Therefore, large consecutive exotropia over time was not observed. Conclusion:
Our results suggest that monocular surgery to correct large-angle esotropia using large medial rectus recessions and broad lateral rectus resections was viable and safe in both adults and children over short and long terms.
RESUMO Objetivo:
Conduzir um acompanhamento de 10 anos de correção cirúrgica de esotropias de grande ângulo com cirurgia monocular, verificando a estabilidade cirúrgica ao longo do tempo em adultos e crianças, investigando a presença de exotropias consecutivas entre os pacientes revisados. Métodos:
Os ângulos de desvio em posição primária foram medidos usando teste de cobertura prismática em pacientes com boa visão em ambos os olhos e o método de Krimsky naqueles com ambliopia severa. Entre os 46 pacientes operados, 40 foram avaliados 10 anos após a cirurgia. O teste t-Student e o de McNemar foram usados para análises estatísticas. Resultados:
Não foram encontradas diferenças significativas nos ângulos de desvio em posição primária entre as medidas realizadas 6 meses e 10 anos pós-operatórios (p=0,922, assim como entre crianças e adultos (p=0,767). Entre os 40 pacientes revisados, apenas cinco apresentaram exotropias, todas pequenas (sendo o maior XT 15Δ). Portanto grandes exotropias consecutivas ao longo do tempo não foram observadas. Conclusão:
Nossos resultados sugerem que a cirurgia monocular para corrigir a esotropias de grande ângulo usando amplos recuos do reto medial e grandes ressecções do reto lateral foi viável e segura tanto em adultos quanto em crianças em curto como a longo prazo.