Respostas parentais aos sinais clássicos de autismo em dois instrumentos de rastreamento
Parental responses to autism classic signs in two screening tools

Audiol., Commun. res; 21 (), 2016
Publication year: 2016

RESUMO Objetivo Analisar as respostas parentais a perguntas que investigam sinais clássicos de autismo, em dois instrumentos diferentes: Questionário de Indicadores de Risco para o Desenvolvimento Infantil (IRDI-questionário) e Modified Checklist for Autism in Toddlers (M-Chat). Métodos Quarenta e uma crianças, sendo 80% meninos, com média de idade de 2 anos e 8 meses foram avaliadas com dois instrumentos de rastreamento de autismo, recomendados pelo Ministério da Saúde. Após a aplicação integral dos instrumentos, foram selecionadas sete perguntas que compõem os instrumentos e ilustram emblematicamente sinais clássicos de transtorno do espectro do autismo (TEA), respondidas pelos pais dos sujeitos, para posterior análise. As crianças avaliadas não tinham qualquer diagnóstico fechado de TEA ou outros transtornos. Resultados Os principais preditores de importância foram questões sobre brincar de "faz de conta", interesse da criança por outras crianças, resposta da criança ao "manhês" e troca de olhares entre mãe e criança. Conclusão Nem todas as perguntas que abordam os sinais típicos de autismo mostraram-se bons preditores de importância na análise realizada. Há necessidade de analisar o conjunto de sinais e não apenas sinais isolados, quando se está diante de uma criança com suspeita de TEA.
ABSTRACT Purpose To analyze the parental responses to questions investigating classic signs of autism using two different instruments (IRDI-questionnaire and M-Chat). Methods Forty-one children, 80% male, with a mean age of 2 years and 8 months, who were evaluated with two autism screening tools recommended by the Brazilian Ministry of Health. After administration of both tools, seven questions were selected to make up the instruments and illustrate symbolically the classic signs of the Autistic Spectrum Disorder (ASD), answered by the parents of the subjects for further analysis. The subjects did not have a formal diagnosis of ASD, or any other diagnosis. Results The main predictors of importance were questions about "make-believe" playing, interest of the child in other children, the child's response to "motherese", and exchange of glances between mother and child. Conclusion Not all questions referring to the typical signs of autism showed to be good predictors of importance in the conducted analysis. The data lead us to reflect on a need to analyze a set of signs and not only isolated signs when facing a child with suspected ASD.

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