La experiencia vivida de una mujer revascularizada por enfermedad coronaria: estudio de caso
The lived experience of a woman with revascularization by coronary disease: case study

Av. enferm; 34 (3), 2016
Publication year: 2016

Objetivo:

Comprender los significados de la experiencia vivida de una mujer revascularizada por enfermedad coronaria.

Metodología:

Estudio de caso fenomenológico con perspectiva de género, realizado en Cartagena, Colombia, entre febrero y junio de 2015. El análisis temático estuvo guiado por el método de Van Manen.

Resultados:

La experiencia del cuerpo vivido significó percibir el anuncio de la enfermedad, prever los estragos sobre la corporeidad y feminidad, y anticiparse al sufrimiento. Las relaciones vividas significaron mantener un diálogo con un ser superior, una conexión de ayuda y dependencia con los cuidadores, Sentirse "al revés": de cuidadora a cuidada.

La experiencia del espacio vivido significó la entrada al quirófano:

Atravesar la raya roja; la estancia en la unidad de cuidado intensivo, recibir un cuidado en soledad; salir de ella, la alegría de ganar una lucha. El tiempo vivido significó un punto de quiebre entre el antes y el ahora, un tránsito temporal de la experiencia, y recuperarse para mantener el rol. Las cosas vividas significaron una preocupación anticipada y una pérdida del dominio del rol.

Conclusión:

Los significados otorgados a la experiencia permiten comprender su particularidad existencial. Durante la espera para la cirugía, la mujer se anticipa a los efectos sobre el rol social, sus dinámicas e interacciones; al enfrentarse al procedimiento, vive una situación límite. Intervenciones sensibles al género son requeridas para reconocer las necesidades de la mujer en los diferentes contextos de cuidado.

Objetivo:

Compreender os significados da experiência vivida de uma mulher revascularizada pela doença das coronárias.

Metodologia:

Estudo de caso fenomenológico com uma perspectiva de gênero, realizado em Cartagena, Colômbia, de fevereiro a junho de 2015. A análise temática foi guiada pelo método de Van Manen.

Resultados:

A experiência do corpo vivido significou poder perceber o anúncio da doença, prever o caos na fisicalidade/feminilidade e antecipar-se ao sofrimento. As relações vividas significaram manter um diálogo com um ser superior, uma conexão de ajuda e dependência dos cuidadores, Sentir-se "ao contrário": de cuidadora a cuidada.

A experiência do espaço vivido significou a entrada à sala de cirurgia:

Atravessar a linha vermelha; ficar na unidade de terapia intensiva significou receber cuidados sozinha; sair dela, a alegria de vencer uma luta. O tempo vivido significou um ponto de ruptura entre o antes e o agora, um trânsito temporário da experiência, e recuperar-se para retomar o papel. As coisas vividas significaram uma preocupação antecipada e uma perda de controle do papel.

Conclusão:

Os significados atribuídos à experiência permitem compreender sua peculiaridade existencial. Durante o tempo de espera para a cirurgia, a mulher se antecipa aos efeitos sobre o papel social, suas dinâmicas e interações; quando confrontada com o procedimento, vive uma situação extrema. É preciso gerar intervenções sensíveis ao género a fim de reconhecer as necessidades das mulheres em diferentes contextos de cuidado.

Objective:

To understand the meanings of the lived experience of a woman with revascularization by coronary disease.

Methodology:

Phenomeno-logical case study with a gender perspective. It was carried out in Cartagena, Colombia, from February to June 2015. The thematic analysis was guided by the Van Manen's method.

Results:

The lived body experience meant perceiving the warning of disease; fore see the ravages of corporality/femininity, and anticipating the suffering. The lived relations meant maintaining a dialogue with a superior being, a connection of aid and dependence with caregivers and Feeling "the other way around": from caregiver woman to woman cared.

The lived space experience meant the entrance to the operating room:

To cross the red line; the intensive care unit stay, receiving a care in solitude; to leave it, the joy of winning a battle. The time lived meant a break point between her previous and her present stay, a temporary transit of experience, and thus to recover in order to keep up her role. The lived things meant an anticipated concern and a loss of control of her role.

Conclusion:

The meanings provided to the experience allow understanding its existential distinctiveness. During the waiting time for surgery, the woman anticipates the impact on the social role, on its dynamics and interactions; when facing the procedure, she experiences a limit situation. Gender-sensitive interventions are required in order to recognizing the needs of women in varying care contexts.

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