Quality assessment of clinical guidelines for the treatment of obesity in adults: application of the AGREE II instrument
Avaliação da qualidade das diretrizes clínicas para o tratamento da obesidade em adultos: aplicação do instrumento AGREE II
Evaluación de la calidad de guías clínicas para el tratamiento de la obesidad en adultos: aplicación del instrumento AGREE II

Cad. Saúde Pública (Online); 34 (6), 2018
Publication year: 2018

There are various guidelines for the treatment of obesity, and thus the quality of these clinical guidelines has become a matter of concern. The objective was to describe and assess the quality of clinical guidelines for treatment of obesity in adults. We collected several studies, dated from 1998 to 2016, produced by different countries. The literature search included the National Guideline Clearinghouse (NGC), Guidelines International Network (GIN), PubMed (MEDLINE), Scopus, Web of Science, webpages of health institutions from different countries, and search sites, with the criterion: "clinical guidelines for treatment of obesity in adults and published until the 2016". The guidelines were assessed with the Appraisal of Guidelines for Research & Evaluation (AGREE II), according to the domains of the instrument.

The search identified 21 guidelines:

nine from Europe, six from North America, three from Latin America, and one each from Asia and Oceania and a transnational association. The Australian guideline had the best assessment. Of the six guidelines with the highest scores, five had been elaborated by the government sector responsible for the country's health. The domains "scope and purpose" and "clarity of presentation" had the highest score. Except for the Canadian guideline, the three guidelines drafted before the elaboration of AGREE II had the worst quality. In the domain "stakeholder involvement", only four guidelines (Australia, Scotland, France, and England) mentioned patient participation. Guideline development and quality enhancement are ongoing processes requiring systematic appraisal of the guideline production process and existing guidelines.
Existem diversas diretrizes para o tratamento da obesidade, e a qualidade dessas diretrizes clínicas tem suscitado preocupação. O estudo teve como objetivo descrever e avaliar a qualidade das diretrizes clínicas para o tratamento da obesidade em adultos. Identificamos diversos estudos publicados entre 1998 e 2016 e produzidos em diferentes países. A busca na literatura incluiu a National Guideline Clearinghouse (NGC), Guidelines International Network (GIN), PubMed (MEDLINE), Scopus, Web of Science, websites de instituições sanitárias de diversos países e sites de busca, com o critério: "diretrizes clínicas para o tratamento da obesidade em adultos, publicadas até 2016". As diretrizes foram avaliadas com a Appraisal of Guidelines for Research & Evaluation (AGREE II), de acordo com os domínios do instrumento.

A busca identificou 21 diretrizes:

nove da Europa, seis da América do Norte, três da América Latina e uma da Ásia uma da Oceania e uma associação transnacional. A diretriz australiana recebeu a melhor avaliação. Das seis diretrizes que receberam as melhores avaliações, cinco haviam sido elaboradas pela respectiva autoridade sanitária nacional. Os domínios "escopo e objetivo" e "clareza de apresentação" receberam as pontuações mais altas. Com exceção da diretriz canadense, as três diretrizes publicadas antes da elaboração do instrumento AGREE II apresentaram a pior qualidade. No domínio "envolvimento dos stakeholders", apenas quatro (da Austrália, Escócia, França e Inglaterra) mencionaram a participação dos pacientes. O desenvolvimento e melhoria da qualidade das diretrizes são processos permanentes que exigem a avaliação sistemática do processo de produção e das diretrizes existentes.
Existen varias líneas de actuación para el tratamiento de la obesidad, y por este motivo la calidad de las guías clínicas se ha convertido en un asunto de interés general. El objetivo de este trabajo fue describir y evaluar la calidad de las guías clínicas para el tratamiento de la obesidad en adultos. Recogimos varios estudios, entre 1998 y 2016, realizados en diferentes países.

La búsqueda de bibliografía incluyó:

National Guideline Clearinghouse (NGC), Guidelines International Network (GIN), PubMed (MEDLINE), Scopus, Web of Science, páginas web de instituciones de salud de diferentes países, y páginas de búsqueda, con el criterio: "guías clínicas para el tratamiento de la obesidad en adultos y publicadas hasta 2016". Las guías fueron evaluadas con el Appraisal of Guidelines for Research & Evaluation (AGREE II), según los diferentes ámbitos de este instrumento.

La búsqueda identificó 21 guías:

nueve procedentes de Europa, seis de Norteamérica, tres de Latinoamérica, una de Asia, una Oceanía y una con asociación transnacional entre ellos. La guía australiana contaba con la mejor evaluación. De las seis guías con las puntuaciones más altas, cinco habían sido elaboradas por el sector del gobierno responsable de la salud del país. Los campos "alcance y propósito" y "claridad de la presentación" contaban con la puntuación más alta. Excepto en el caso de la guía canadiense, las tres guías redactadas antes de la elaboración del AGREE II tenían peor calidad. En el campo "participación de las partes interesadas", sólo cuatro guías (Australia, Escocia, Francia, e Inglaterra) mencionaron la participación del paciente. Las guías para el desarrollo y mejora de la calidad son procesos en curso que requieren una evaluación sistemática del proceso de producción de las guías y de las directrices existentes.

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