Planejamento e Avaliação em Saúde: entre antagonismo e colaboração
Health Planning and Evaluation: antagonism versus collaboration
Planificación y Evaluación en Salud: entre el antagonismo y la colaboración

Cad. Saúde Pública (Online); 34 (7), 2018
Publication year: 2018

Resumo:

Analisamos as relações entre duas subáreas da Saúde Coletiva - Planejamento e Avaliação - por meio de estudo bibliométrico de artigos, teses e dissertações, no período entre 1980 e 2016. A produção global relativa à Avaliação supera aquela do Planejamento, com predomínio acentuado a partir de meados da década de 2000. A capacidade de influenciar a gestão do setor Saúde parece impelir a disputa entre as duas subáreas. Considera-se que ambas têm recursos teóricos e metodológicos para superar suas reduções pela lógica instrumental do chamado gerencialismo, e se firmarem como dispositivos de reflexão e mudança.

Abstract:

The authors analyze the relations between two subareas of Collective Health - Planning and Evaluation - through a bibliometric study of articles, theses, and dissertations published from 1980 to 2016. The overall production on Evaluation exceeds that of Planning, particularly since the 2000s. The capacity to influence health sector administration appears to drive the dispute between the two subareas. Both have theoretical and methodological resources to overcome their reductions under the instrumental logic of so-called managerialism, as well as to consolidate themselves as devices for reflection and change.

Resumen:

Analizamos las relaciones entre dos subáreas de la Salud Colectiva -Planificación y Evaluación- mediante un estudio bibliométrico de artículos, tesis y disertaciones, durante el período entre 1980 y 2016. La producción global relativa a la Evaluación supera a la de la Planificación, con un predominio acentuado a partir de mediados de la década del 2000. La capacidad de influenciar en la gestión del sector salud parece impulsar la disputa entre las dos subáreas. Se considera que ambas tienen recursos teóricos y metodológicos para superar sus reducciones por la lógica instrumental del denominado gerencialismo, y se afianzan como dispositivos de reflexión y cambio.

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