Síndrome de Down: trabalho e práticas de inclusão
Down Syndrome: work and inclusion practices

Cad. psicol. soc. trab; 18 (2), 2015
Publication year: 2015

Este artigo analisou enunciados relativos ao trabalho e inclusão para pessoas com Síndrome de Down (SD) que participam de atividades produtivas. Propôs-se uma reflexão genealógica sobre trabalho e sua articulação com inclusão e SD, entendendo que essas marcas funcionam como herança para as possibilidades de inserção nas instâncias do trabalho. A pesquisa foi realizada numa instituição de apoio à pessoa com deficiência, utilizando como metodologias: entrevistas com pessoas que possuem SD e profissionais da instituição, além do acompanhamento das oficinas e confecção de diário de campo. A partir da análise, podemos sintetizar que os enunciados são diversos e apontam para a complexidade do campo.

Os enunciados nos apontaram para a importância de três temáticas na forma como as pessoas com SD se relacionam com o trabalho e a inclusão:

Construção de vínculos; tempo e ritmo de trabalho; e família e remuneração. Consideramos que o estudo questiona significados atribuídos ao trabalho para funcionários com ou sem Síndrome de Down, possibilitando pensar nas singularidades que constroem formas de inclusão e exclusão no âmbito profissional.
This article analyzed statements relating to work and inclusion for people with Down Syndrome who participate in productive activities. A genealogical reflection about work and its relation to Down Syndrome inclusion was proposed, understanding that this traces operate as inheritance to the possibilities of insertion in the instances of work. The research was conducted in an institution for people with disabilities, as methodology interviews with people with Down Syndrome and professionals of the institution were used, further on to the monitoring of workshops and production of field diary. From the analysis we can synthesize that the statements are different and point to the complexity of the field.

The statements indicate the importance of three issues in the way how people with Down Syndrome deal with the work and the inclusion:

Bond building; time and pace of work; family; and remuneration. We consider that the study questions the meanings attributed to work, for employees with or without Down Syndrome, making it possible to think of the singularities that build inclusion and exclusion forms in the professional scope.

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