Prevalence and factors associated with surfactant use in Brazilian Neonatal Intensive Care Units: A multilevel analysis
Prevalência e fatores associados ao uso de surfactante em unidades de Terapia Intensiva Neonatais brasileiras: análise multinível

Ciênc. Saúde Colet. (Impr.); 23 (9), 2018
Publication year: 2018

Abstract The treatment with exogenous surfactant reduces mortality and the risk of complications in preterm newborns with Respiratory Distress Syndrome. Higher usage levels have been associated with individual and institutional factors. The study aimed to identify these factors associated with use of this technology in 16 public Brazilian Neonatal Units using logistic multilevel analysis. In a sample of 630 newborns the use at some time was 82.6%. Only 24.7% made use of this technology up to two hours after birth. An intraclass correlation of 0.30 showed that 30% of the variance in the use of exogenous surfactant could be assigned to the contextual level. In the final model, a greater severity score (SNAPPE-II) was associated with increased surfactant use (OR = 2.64), whereas being small for gestational age (SGA) (OR = 0.59) was associated with lower use of this technology. At the contextual level the number of beds in the unit >15 (OR = 5.86), units with higher complexity (OR = 1.73) or units with implemented Kangaroo Mother Care (OR = 2.91), especially units in Rio de Janeiro state (OR = 16.17) were associated with greater surfactant use. Although individual clinical features explained most of the variation in the use of this technology, factors linked to the institution were also of utmost importance.
Resumo O tratamento com surfactante exógeno reduz a mortalidade e o risco de complicações em recém-nascidos com Síndrome de Angústia Respiratória. Maiores níveis de utilização dessa tecnologia têm sido associados tanto a fatores individuais como institucionais. O estudo teve como objetivo identificar esses fatores em 16 unidades neonatais públicas brasileiras usando análise multinível. De 630 recém-nascidos, 82,6% usaram a tecnologia em algum momento. Apenas 24,7% fizeram uso até duas horas após o nascimento. Uma correlação intraclasse de 0,30 mostrou que 30% da variação no uso podem ser atribuídos ao nível contextual. No modelo final, um escore de gravidade maior (SNAPPE-II) foi associado com aumento do uso de surfactante (OR = 2,64), enquanto que ser pequeno para a idade gestacional (PIG) (OR = 0,59) foi associado a um menor uso dessa tecnologia. No nível contextual o número de leitos na unidade > 15 (OR = 5,86), as unidades com mais alta complexidade (OR = 1,73) ou unidades com Método Canguru implementado (OR = 2,91), especialmente unidades no estado do Rio de Janeiro (OR = 16,17), foram associados com uma maior utilização de surfactante. Embora características individuais tenham explicado a maior parte da variação no uso desta tecnologia, fatores ligados à instituição também foram de extrema importância.

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