Avaliação da reprodutibilidade de um instrumento para medição da força axial da língua
Reproducibility assessment of an instrument for measuring the axial force of the tongue

CoDAS; 30 (3), 2018
Publication year: 2018

RESUMO Objetivo Avaliar a reprodutibilidade do Forling, instrumento portátil para medição da força axial da língua. Método Foi realizada a medição da força axial da língua de 49 participantes, 30 mulheres e 19 homens, com idades entre 18 e 25 anos por meio do Forling portátil. As medições foram realizadas em três dias com intervalos de 7±2 dias. Em cada dia, foram realizadas três coletas com duração de 7 segundos e intervalos de 1 minuto. Na análise, empregou-se coeficiente de variação, teste pareado de Wilcoxon e coeficiente de correlação intraclasse. Foram analisados os valores de força máxima e média da língua, sendo a comparação dos valores realizada em três abordagens: utilizando-se a média dos três valores; a média dos dois maiores valores; e o maior valor de cada medição. Resultados Na análise da força média, o coeficiente de variação foi considerado desejável e o coeficiente de correlação intraclasse aceitável. Houve diferenças significativas entre o máximo valor comparando o segundo e terceiro dias, entre a média dos dois maiores valores e entre a média dos três valores comparando o primeiro e segundo dias, bem como o segundo e terceiro dias. Na análise da força máxima, o coeficiente de variação e o coeficiente de correlação intraclasse foram aceitáveis. Somente comparando o segundo e terceiro dias, foi encontrada diferença significativa. Conclusão Observou-se boa reprodutibilidade dos dados obtidos com o uso do Forling portátil.
ABSTRACT Purpose Evaluate the reproducibility of Forling, a portable instrument for measuring axial tongue force. Methods Axial force of the tongue was measured in 49 individuals (30 women and 19 men) aged 18-25 years using the Forling portable instrument. Measurements were performed in three days at intervals of 7±2 days. On each day, three 7-second measurements were performed with one-minute intervals between them. The coefficient of variation, Wilcoxon paired test, and intraclass correlation coefficient were used in the statistical analysis of the data. Maximum and mean tongue force values were analyzed, and comparison between them was performed using three approaches: the mean of the three values; the mean of the two highest values; the highest value of each measurement. Results In the analysis of mean tongue force, the coefficient of variation was considered desirable and the intraclass correlation coefficient was acceptable. Significant differences were observed regarding the maximum value between the second and third days, mean of the two highest values and mean of the three values between the first and second days and the second and third days. In the analysis of maximum tongue force, the coefficient of variation and the intraclass correlation coefficient were acceptable. Significant difference was found only in the comparison between the second and third days. Conclusion Good reproducibility of the data obtained with the use of the Forling portable instrument was observed.

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