Auditory maturation and psychological risk in the first year of life
Maturação auditiva e risco psíquico no primeiro ano de vida
CoDAS; 30 (4), 2018
Publication year: 2018
ABSTRACT Purpose To assess the potential association between psychological risk and limited auditory pathway maturation. Methods In this longitudinal cohort study, 54 infants (31 non-risk and 23 at-risk) were assessed from age 1 to 12 months. All had normal hearing and underwent assessment of auditory maturation through cortical auditory evoked potentials testing. Psychological risk was assessed with the Child Development Risk Indicators (CDRIs) and PREAUT signs. A variety of statistical methods were used for analysis of results. Results Analysis of P1 and N1 latencies showed that responses were similar in the both groups. Statistically significant differences between-groups were observed only for the variables N1 latency and amplitude at 1 month. Significant maturation occurred in both groups (p<0.05). There was moderate correlation between P1 latency and Phase II CDRIs, which demonstrates that children with longer latencies at age 12 months were more likely to exhibit absence of these indicators in Phase II and, therefore, were at greater psychological risk. The Phase II CDRIs also correlated moderately with P1 and N1 latencies at 6 months and N1 latencies at 1 month; again, children with longer latency were at increased risk. Conclusion Less auditory pathway maturation correlated with presence of psychological risk. Problems in the mother-infant relationship during the first 6 months of life are detrimental not only to cognitive development, but also to hearing. A fragile relationship may reflect decreased auditory and linguistic stimulation.
RESUMO Objetivo Avaliar a associação entre risco psíquico e maturação da via auditiva. Método Neste estudo de coorte longitudinal, 54 crianças ouvintes (31 sem risco e 23 em risco psíquico) de 1 a 12 meses foram avaliadas. Todas foram submetidas à avaliação da maturação auditiva através dos Potenciais Evocados Auditivos Corticais. O risco psíquico foi avaliado com os Indicadores de Risco de Desenvolvimento Infantil (IRDI) e Sinais PREAUT. Uma variedade de métodos estatísticos foi utilizada para análise de resultados. Resultados A análise das latências de P1 e N1 mostraram respostas similares entre os grupos. Diferenças estatisticamente significantes entre os grupos foram observadas somente para as variáveis latência e amplitude de N1 no primeiro mês. A maturação auditiva foi significante nos dois grupos (p<0,05). Houve correlação moderada entre latência de P1 e a fase II dos IRDI, demonstrando que crianças com maior latência aos 12 meses apresentaram maior probabilidade de exibir a ausência desses indicadores na Fase II, estando em maior risco psíquico. A fase II dos IRDI também teve correlação moderada com as latências de P1 e N1 aos 6 meses e latências de N1 ao 1 mês; novamente, crianças com latência mais longa estavam em maior risco. Conclusão A menor maturação auditiva correlacionou-se com a presença de risco psíquico. Problemas na relação mãe-filho durante os primeiros 6 meses de vida são prejudiciais não apenas ao desenvolvimento cognitivo, mas também à audição. Um relacionamento frágil pode refletir diminuição da estimulação auditiva e linguística.
Corteza Auditiva/crecimiento & desarrollo, Corteza Auditiva/fisiopatología, Vías Auditivas/fisiología, Trastorno Autístico/diagnóstico, Trastorno Autístico/psicología, Estudios de Casos y Controles, Desarrollo Infantil, Potenciales Evocados Auditivos/fisiología, Audición/fisiología, Factores de Riesgo