Frailty and cognitive performance of elderly in the context of social vulnerability
Fragilidade e desempenho cognitivo de idosos em contexto de vulnerabilidade social

Dement. neuropsychol; 12 (2), 2018
Publication year: 2018

Abstract Elderly who live in the context of social vulnerability have lower education and socioeconomic status.

Objective:

To analyze cognitive performance as a factor associated with frailty status in elderly living in contexts of social vulnerability.

Methods:

An exploratory, comparative, cross-sectional study using a quantitative method was conducted with elderly people registered at Social Assistance Reference Centers. A semi-structured interview, the Edmonton Frail Scale and Montreal Cognitive Assessment were applied. The project was approved by the Research Ethics Committee. To analyze the data, a logistic regression was performed considering two groups (frail and non-frail).

Results:

247 elderly individuals participated in the study, with a mean age of 68.52 (±SD =7.28) years and education of 1-4 years (n=133). All the elderly evaluated resided in vulnerable regions. Regarding frailty, 91 (36.8%) showed frailty at some level (mild, moderate or severe) and 216 (87.4%) had cognitive impairment. On the regression analysis, frailty was associated with number of diseases (OR:1.60; 95%CI: 1.28-1.99) and cognition (OR:0.93; 95%CI: 0.89-0.98).

Conclusion:

Identifying level of frailty and cognition in socially vulnerable elderly reinforces the need for early detection in both these conditions by the public services that provide care for this population with a focus on prevention.
Resumo Idosos que vivem em contexto de vulnerabilidade social apresentam menor escolaridade e condição socioeconômica.

Objetivo:

Analisar o desempenho cognitivo como um fator associado para nível de fragilidade em idosos residentes em contextos de vulnerabilidade social.

Métodos:

Estudo exploratório, comparativo e transversal, com a utilização do método quantitativo realizado com idosos cadastrados em Centros de Referência de Assistência Social. Utilizou-seentrevista semi-estruturada, Escala de Fragilidade de Edmonton e Montreal Cognitive Assessment. O projeto foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa. Para análise dos dados foi realizada regressão logística, considerando dois grupos (frágeis e não frágeis).

Resultados:

Participaram do estudo 247 idosos, com média de idade de 68,52 (dp=7,28) anos e com escolaridade de um a quatro anos (n=133). Todos os idosos avaliados residiam em regiões com vulnerabilidade. Quanto à fragilidade, 91 (36,8%) apresentaram fragilidade em algum nível (leve, moderada ou severa) e 216 (87,4%) apresentaram comprometimento cognitivo. Na análise de regressão, houve associação da fragilidade com número de doenças (OR:1.60; 95%IC: 1.28-1.99) e cognição (OR:0.93; 95%IC: 0.89-0.98).

Conclusão:

Identificar o nível de fragilidade e cognição de idosos em vulnerabilidade social reforça a necessidade de detecção precoce em ambas as condições por parte dos serviços públicos que assistem essa população com foco na prevenção.

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