Circumcision: postoperative complications that required reoperation
Postectomia: complicações pós-operatórias necessitando reintervenção cirúrgica

Einstein (Säo Paulo); 16 (3), 2018
Publication year: 2018

ABSTRACT Objective To evaluate post-operative complications of circumcision requiring surgical reintervention. Methods Retrospective analysis of medical records of patients submitted to circumcision from May 1st, 2015 to May 31st, 2016. Results A total of 2,441 circumcisions were performed; in that, 1,940 using Plastibell and 501 by the classic technique. Complications requiring surgical reintervention were found in 3.27% of patients. When separated by surgical technique, 3.4% of circumcisions using Plastibell device required reoperation, as compared to 3% of conventional technique (p=0.79). Preputial stenosis was most frequently found in classic circumcision, with statistical significance (p<0.001). Bleeding was more frequent when using Plastibell device, but the difference was not statistically different (p=0.37). Patients' age was also evaluated to investigate if this variable influenced on the postoperative outcome, but no significant difference was found. Conclusion There was no statistically significant difference when comparing complications between the different techniques performed at this hospital. Preputial stenosis was most frequently found in the classic circumcision, while bleeding was more prevalent when using Plastibell device. Patients' age did not influence in complications.
RESUMO Objetivo Avaliar as complicações pós-operatórias de postectomia que necessitaram de reintervenção cirúrgica. Métodos Estudo retrospectivo com análise de prontuários de pacientes submetidos à postectomia entre 1o de maio de 2015 a 31 de Maio de 2016. Resultados Foram realizadas 2.441 postectomias no período, sendo 501 utilizando a técnica clássica e 1.940 utilizando o dispositivo Plastibell. Apresentaram complicações que necessitaram reintervenção cirúrgica 3,27% dos pacientes. Quando separados por técnica operatória, 3,4% das postectomias com Plastibell foram reoperadas, comparando com 3% das postectomias convencionais (p=0,79). A estenose de prepúcio foi mais frequentemente encontrada na técnica clássica, com significância estatística (p<0,001). Sangramento foi mais frequente nos casos com uso do Plastibell, porém sem diferença significativa (p=0,37). A idade dos pacientes também foi avaliada para investigar se esta variável influenciou na taxa de complicações pós-operatórias, porém não houve diferença significativa. Conclusão Não houve diferença estatisticamente significativa quando comparadas as complicações entre as diferentes técnicas cirúrgicas utilizadas neste serviço. A estenose de prepúcio foi mais frequentemente encontrada nos pacientes operados pela técnica convencional enquanto demonstrou-se tendência a maior sangramento com uso do Plastibell. A idade dos pacientes não influenciou na presença de complicações.

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