Performance in the Deep Squat Test and musculoskeletal injuries: a systematic review
O desempenho no Teste de Agachamento Profundo e lesões musculoesqueléticas: uma revisão sistemática

Fisioter. Mov. (Online); 31 (), 2018
Publication year: 2018

Abstract Introduction:

The Deep Squat Test has been applied in pre-season evaluations of sports teams and in military courses to predict the risk of musculoskeletal injuries.

Objective:

To evaluate the association of DS performance and the risk of musculoskeletal injuries.

Methods:

In this systematic review, a search without language or time filters was carried out in MEDLINE, SciELO, SCOPUS, SPORTDiscuss, CINAHL and BVS databases with the following title words: injury prediction, injury risk and deep squat in December 2016. Participants' profile, sample size, classification of musculoskeletal injuries, follow-up time, study design and results were extracted from the studies. Bias risk analysis was performed with the Newcastle-Ottawa Scale.

Results:

Five studies were included, using different analyzes, whose results varied. Odds ratio ranged from 1.21 to 2.59 (95% CI = 1.01 - 3.28); relative risk was 1.68 (95% CI = 1.50 - 1.87), sensitivity from 3 to 24%, specificity from 90 to 99%, PPV from 42 to 63%, NPV from 72 to 75% and AUC from 51 to 58%.

Conclusion:

The DS can be a test whose presence of movement dysfunctions is a predictor of the risk of musculoskeletal injuries in individuals who practice physical exercises. However, due to the methodological limitations presented, caution is suggested when interpreting such results.

PROSPERO registration:

CRD4201706922.

Resumo Introdução:

O Teste de Agachamento Profundo (TAP) tem sido utilizado em avaliações pré-temporada de equipes esportivas e em cursos militares para classificar o risco de lesões musculoesqueléticas.

Objetivo:

Avaliar a associação do desempenho no TAP e o risco de lesões musculoesqueléticas.

Métodos:

Nesta revisão sistemática, uma pesquisa sem filtros de linguagem ou de tempo foi realizada nas bases de dados MEDLINE, SciELO, SCOPUS, SPORTDdiscuss, CINAHL e BVS com as seguintes palavras-título: predição de lesões, risco de lesão e agachamento profundo em dezembro de 2016. Perfil dos participantes, tamanho da amostra, classificação das lesões musculoesqueléticas, tempo de seguimento, desenho do estudo e os resultados foram extraídos dos estudos. A análise do risco de viés foi realizada com a Escala Newcastle-Ottawa.

Resultados:

Foram incluídos cinco estudos, utilizando diferentes análises, cujos resultados variaram. O odds ratio variou de 1,21 a 2,59 (IC 95% = 1,01-3,28); O risco relativo foi de 1,68 (IC 95% = 1,50 - 1,87), sensibilidade de 3 a 24%, especificidade de 90 a 99%, VPP de 42 a 63%, VPN de 72 a 75% e AUC de 51 a 58%.

Conclusão:

O TAP pode ser um teste cuja presença de disfunções de movimento é um preditor do risco de lesões musculoesqueléticas em indivíduos que praticam exercícios físicos. No entanto, devido às limitações metodológicas apresentadas, sugere-se cautela ao interpretar esses resultados.

Registro PROSPERO:

CRD4201706922.

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